Eurodeputado checo defende escora orçamental da UE para terapias genéticas e celulares de supino dispêndio – Euractiv
O aumento do dispêndio das terapias transformadoras, que pode chegar a milhões de euros para cada tratamento, gerou pedidos por soluções de financiamento inovadoras, incluindo escora do orçamento da UE.
De convenção com o eurodeputado checo Ondřej Knotek (ANO, Patriots), membro da Percentagem ENVI do PE, a UE deveria usar seu orçamento porquê garantia para esses tratamentos de supino dispêndio, aliviando o fardo financeiro dos sistemas nacionais de saúde e das seguradoras privadas.
Terapias transformadoras, porquê terapias genéticas e celulares, têm o potencial de medicar ou modificar significativamente o curso de doenças. No entanto, seus altos custos representam desafios significativos para sistemas de saúde e seguradoras, tornando-os difíceis de resguardar sob os modelos de financiamento atuais.
O eurodeputado checo Knotek argumenta que o orçamento da UE poderia ajudar. “A teoria de remunerar por essas terapias diretamente do orçamento da UE é muito ousada”, disse Knotek ao Euractiv.cz, propondo, em vez disso, que o orçamento da UE poderia fornecer garantias ou empréstimos sem juros para companhias de seguros.”
“Para simplificar, o orçamento da UE poderia fornecer cobertura. Precisamos explorar essas formas de modelos de financiamento modernos”, disse Knotek.
No ano que vem, a Percentagem Europeia proporá o novo quadro financeiro plurianual (orçamento) da UE para o período ulterior a 2027. Uma vez que Knotek sugeriu, esta pode ser uma oportunidade para incluir novas ferramentas financeiras para resguardar os custos de medicamentos altamente inovadores.
As partes interessadas apoiam novos modelos de financiamento
A Confederação Europeia para Terapias Transformativas (TRANSFORM), uma coalizão multissetorial ativa no campo de terapias transformadoras na Europa, apoia esta iniciativa. Ela enfatiza a urgência de novos modelos financeiros que distribuam o dispêndio dessas terapias ao longo do tempo.
Isso poderia envolver resseguro, onde as seguradoras compartilham o risco de resguardar tratamentos caros, ou mecanismos de pooling de risco, que distribuem o ônus financeiro entre um grupo de partes interessadas. Esses modelos visam mitigar problemas associados aos custos iniciais dessas terapias, que podem ultrapassar € 2 milhões por paciente.
Usar o orçamento da UE porquê garantia para essas despesas poderia estabilizar o mercado de tratamentos inovadores, incentivando as empresas farmacêuticas a investir na Europa.
Esta estratégia também pode prometer que essas terapias estejam mais amplamente disponíveis em todos os estados-membros, independentemente das disparidades nos orçamentos nacionais de saúde. O TRANSFORM MEP Interest Group, presidido por Knotek, está se envolvendo ativamente com formuladores de políticas para promover essas soluções.
Um exemplo dos desafios que os pacientes que precisam de tratamentos caros enfrentam é o recente “caso Martínek” na República Tcheca. A campanha de crowdfunding lançada para Martínek, um jovem que precisava de um medicamento custoso para salvar vidas, arrecadou com sucesso CZK100 milhões (aproximadamente €4 milhões). Neste caso, as seguradoras não conseguiram resguardar o tratamento, tornando o crowdfunding a única opção viável para prometer os fundos necessários.
A acessibilidade e o preço alcançável dos medicamentos na Europa devem ser, pelo menos em secção, abordados pela novidade legislação farmacêutica da UE, que está atualmente em curso.
“O pacote farmacêutico pode influenciar se as empresas farmacêuticas investem na manutenção ou geração de novidade capacidade de produção na Europa, pois aborda a proteção de dados, que é um motivador fundamental para as empresas”, enfatizou Knotek.
“Em seguida a experiência da pandemia da COVID, devemos almejar que commodities estratégicas – porquê medicamentos ou substâncias minimamente ativas – sejam produzidas na Europa”, acrescentou Knotak.
Ele também disse que a UE deveria se concentrar mais na prevenção e detecção precoce de doenças, pois isso não só pode ter um impacto positivo nas chances de recuperação do paciente, mas também reduzirá os custos gerais e deixará mais verba nos sistemas de saúde para financiar, por exemplo, medicamentos para doenças raras.
(Por Aneta Zachová, editado por Vasiliki Angouridi, Brian Maguire | Euractiv's Advocacy Lab)
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