Porquê os atletas olímpicos demonstraram a cultura negra nos Jogos de Paris de 2024
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Cada Olimpíada é histórica e memorável, mas havia um pouco peculiar no ar neste ano.
Do papel de Snoop Dogg porquê o varão do hype definitivo ao retorno da maior de todos os tempos, Simone Biles, a primazia negra esteve na vanguarda de todos os Jogos. Além das performances recordes e dos momentos impressionantes desses atletas, quando você olha um pouco mais de perto, pode ver um pouco mais — lampejos da cultura negra, de grillz a unhas enfeitadas e muito mais.
Quando uma celebração sem precedentes da negritude assume o núcleo do palco... é necessário comemorar o momento.
Oriente ano, Biles, Sha'Carri Richardson, Jordan Chiles e outros atletas olímpicos proeminentes me fizeram — e a toda a comunidade negra — orgulhosos de nos chamarmos de americanos. A cultura negra é ousada, impactante e enxurrada de originalidade, mas é frequentemente subestimada, criticada e considerada "gueto". Ver os atletas de escol continuarem a louvar e concordar nossa comunidade não exclusivamente por meio de sua primazia e resguardo, mas também por meio de seu próprio siso de estilo foi incrivelmente comovente, e vale a pena refletir e festejar esses momentos pelo menos mais uma vez.
Vamos encetar com Richardson, que trouxe para morada suas medalhas de ouro e prata com estilo com sua manicure vermelha, branca e azul do Team USA. Assim porquê a mito das pistas Florence Griffith Joyner, Richardson se tornou conhecida por eclodir e se primar em suas corridas, principalmente quando se trata de suas unhas. Você pode esperar vê-la arrasando com um longo conjunto de acrílico lindamente desenhado sempre que ela competir, e esta não foi exceção. Unhas de acrílico têm sido um grampo na comunidade negra por décadas. Depois sua invenção na dezena de 1950, Donyale Luna usou acrílicos em sua edição da Vogue em 1966 porquê a primeira mulher negra a enfeitar a envoltório.
Quando os EUA venceram a equipe feminina de ginástica universal, Chiles comemorou fazendo a icônica pose de morder a medalha. Isso não só exibiu sua medalha de ouro, mas também seus grillz dourados incrustados de diamantes, que sempre foram uma grande secção do hip-hop e da cultura negra.
Biles teve um retorno fenomenal nestes Jogos, ganhando três medalhas de ouro e uma de prata. Depois de vencer o individual universal feminino, Simone comemorou o momento usando seu grudar de cabra com diamantes 3D. Porquê a maior ginasta de todos os tempos, usar um grudar de cabra é zero menos que icônico, e acessórios porquê correntes e colares de diamantes finamente trabalhados são uma secção muito geral e querida da cultura negra. A rapper Flava Flav até se ofereceu para dar a Chiles uma fluente de relógio de bronze única depois que ela teve sua medalha de bronze retirada pelo Comitê Olímpico Internacional.
Minha maneira favorita que os atletas dos EUA escolheram para primar nossa cultura, de longe, foi em sua gama diversificada de penteados. Das tranças box braids de Tara Davis-Woodhall às trancinhas de Noah Lyles, aos cachos naturais de Sydney McLaughlin-Levrone e aos locs de Melissa Jefferson, não faltou representatividade.
Ver os melhores dos melhores usarem seus cabelos com orgulho é profundo porque, mesmo em 2024, temos que lutar ativamente para não sermos discriminados por nossos cabelos naturais. Somente 22 estados promulgaram o CROWN Act ou um pouco semelhante para nos proteger contra a discriminação de cabelos baseada em raça nas escolas e no sítio de trabalho.
Porquê um preto americano, é tão fácil permanecer cansado, mas quando uma celebração sem precedentes da negritude toma o núcleo do palco em um evento monumental porquê as Olimpíadas, é necessário comemorar o momento. Com o homicídio de Sonya Massey ocorrendo poucas semanas antes da cerimônia de brecha e a retórica anti-negra que surgiu da corrida presidencial de Kamala Harris, muitas vezes parece que as pessoas só se importam com os negros quando é útil. Você não pode amar nosso ritmo, mas odiar nosso blues.
É por isso que sou grata por estar viva ao mesmo tempo que Biles, Gabby Thomas e os inúmeros atletas olímpicos negros que apareceram e nos apoiaram. Testemunhar a esses atletas representando um país que frequentemente maltrata e descarta pessoas porquê eles, sendo assumidamente negras, é uma das experiências mais lindas da minha vida. Espero que isso não exclusivamente mude as percepções negativas das pessoas em relação à cultura negra, mas também dê a todos os negros americanos a liberdade de se expressarem da maneira que acharem melhor.
Daria Yazmiene é uma escritora freelancer, gerente de mídia social e defensora das comunidades BIPOC. Ela é uma orgulhosa graduada da Walter Cronkite School of Journalism da Arizona State University.
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