"Graduação não precisa limitar escolhas profissionais", diz Head do Google For Startups

Para aproveitar as melhores oportunidades, novos profissionais precisam ter uma boa ração de autoconhecimento, entender porquê suas referências contribuem para o mundo e, a partir daí, as saídas aparecem.

Na última segunda-feira, 16, o Na Prática realizou a cobertura de uma palestra de André Barrence, Head do Google For Startups, na Conferência Gestão e Inovação, da Instauração Estudar.  Durante o debate, ele, que é referência em desenvolvimento de talentos, contou sua história pessoal e mostrou soluções para quem ainda não definiu aonde quer chegar.

Antes de tudo: quem é André Barrence?

André, procedente de São Paulo, é rebento de uma família na qual a ensino e a visão de horizonte sempre foram fundamentais. Seu pai, desenvolvedor desde a dez 70, e sua mãe, professora de rede pública, foram seus grandes exemplos.

Essa base familiar sólida mostrou a André que o esforço e as oportunidades são essenciais para o desenvolvimento, alguma coisa que ele decidiu incorporar em sua vida profissional. Hoje, ele é Head do Google For Startups, uma frente da big tech americana que já desenvolveu mais de 600 startups brasileiras, incluindo Nubank, Loft, IdWall, Gupy e Loggi.

Por que André Barrence é referência em decisão de curso?

Ao longo dos anos, ele acumulou graduações formais de áreas porquê o Recta, na graduação, além de Economia, Ensino e Governo, na pós-graduação. André estudou na Universidade Federalista de Minas Gerais (UFMG), em Harvard, na LSE e no MIT.

Na vida profissional, enquanto se desenvolvia, André percebeu que se interessava por temas que flutuavam entre suas formações. Regulação tecnológica, uso de numerário público para o desenvolvimento econômico e parcerias público-privadas eram alguns desses interesses.

Com isso em mente, André decidiu se utilizar para um MBA na London School of Economics, uma das referências do segmento.

“Fui me guiando pelo que me interessava”, analisou ele durante a palestra.

Ao retornar ao Brasil, foi convidado, aos 28 anos, para ser secretário de planejamento do governo do estado de Minas Gerais. O governador, anos antes, havia sido a pessoa a redigir uma epístola de recomendação para André em sua emprego na instituição de ensino britânica.

“Eu considero um ativo sem preço poder erigir uma rede de pessoas que torcem por você”, explicou André. “Não é só networking.”

No setor público, percebeu que suas escolhas de formação começaram a solidificar, de roupa, uma curso da qual tinha orgulho.

Uma de suas principais entregas nessa período foi ajudar a fabricar um projeto de lei que permitia ao estado de Minas Gerais ser investidor de startups. Para isso, ele pesquisou fundos, em peculiar um de royalties de minérios, que eram carimbados para o uso em desenvolvimento econômico.

“Expliquei aos deputados que o objetivo era tirar numerário da velha economia para levar para a novidade economia”, contou.

Depois, a partir de sua experiência e rede criada, André recebeu a proposta para ser Head do Google For Startups Brasil, em uma posição na qual poderia ampliar o trabalho que já realizava no Governo.

Hoje, o projeto é o maior do protótipo em todo o mundo. Além das mais de 600 Startups aceleradas, o negócio criou ainda fundos específicos para financiar projetos de pessoas negras. Ao todo, 66 empresas foram beneficiadas.

“Pluralidade é talento”, disse André. “Olhar os problemas a partir de diversos ângulos e perspectivas é uma habilidade valiosa.”

Quais os conselhos de André Barrence para otimizar nossas escolhas profissionais

Em linhas gerais, André acredita que mais caminhos se abrem profissionalmente para quem está disposto a continuar aprendendo, independentemente da período da vida. No seu caso, por exemplo, foi principal unir perspectivas dos setores público, privado e do terceiro setor.

O gestor acredita, por término, que essa visão torna a escolha da graduação somente porquê um ponto dentro da jornada, que pode ser um ponto de partida ou uma secção no meio do caminho.

“O conhecimento sobre as diferentes partes de um problema é valioso”, analisou. “A transdisciplinaridade do Google, por exemplo, é prova disso. É preciso continuar aprendendo independentemente sempre.