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Lorena brilha na campanha -

A goleira pegou pênaltis e fez grandes defesas na competição, ajudando o Brasil a chegar na final olímpica

12/08/2024 09h08 - Atualizado há 10 minutos

Postado por: Redação

Foto: Lorena é uma das protagonista da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris
Créditos: Eddie Keogh - FIFA/FIFA via Getty Images

Assessoria CBF

Jeitoso, revérbero delicado e grande flexibilidade. Essas são unicamente algumas das muitas qualidades da goleira Lorena, de 27 anos. Elogiada durante a Olimpíada de Paris, a jogadora foi forçoso na conquista da medalha de prata da Seleção Brasileira, e se emocionou ao falar sobre o feito.

“A nossa equipe queria colocar o Brasil no lugar mais elevado do pódio, mas estou muito feliz com essa medalha. Eu voltei de uma lesão tão grave e, graças a Deus, consegui fazer uma ótima Olimpíada. Independentemente da cor dessa medalha, eu sou medalhista olímpica, e isso me deixa muito feliz”, afirmou.

“Eu trabalhei muito tempo, muitos anos, para ter uma oportunidade de vestir a camisa da Seleção Brasileira e poder colocar todo o meu potencial dentro de campo. Estou orgulhosa de mim, de toda a superação que eu tive para jogar cada jogo cá dentro, e eu estou muito feliz de poder ter ajudado o Brasil a chegar cá”, completou.

Lorena veio para as Olimpíadas depois de amargar a falta na Despensa do Mundo de 2023, na Austrália, quando teve uma lesão no ligamento cruzado anterior no joelho esquerdo e precisou passar por cirurgia.

Ficou 11 meses fora das atividades regulares e só voltou aos gramados em fevereiro. Em abril foi convocada por Arthur Elias para a disputa da SheBelieves.

Nesse torneio, a Seleção ficou em terceiro lugar depois um duelo com o Japão, num jogo em que Lorena defendeu quatro pênaltis (um no tempo regulamentar e os outros três nas cobranças para definir quem ganharia a medalha de bronze).

Reverenciada pela sátira mundial por sua performance na França, Lorena não muda seu jeito simples de ser. Ela atribui suas conquistas à coletividade e, simples, ao interesse nos treinamentos.

Gosta sempre de dividir o sucesso no trabalho e, por repetidas vezes, cita o treinador de goleiras da Seleção Brasileira, Edson Alcantara, uma vez que um dos principais responsáveis pelo seu desempenho.

Também associa sua ótima período ao período de treinos, tanto em Teresópolis (RJ) quanto na França, com as outras goleiras da Seleção: Tainá e Luciana, e Natascha, que unicamente se juntou ao grupo para as atividades na cidade serrana do Rio antes da viagem para as Olimpíadas.

Na estreia do Brasil, contra a Nigéria, o jogo estava empatado quando Lorena fez uma resguardo de cinema, numa finalização rostro a rostro de uma atacante africana. Na sequência, a Seleção Brasileira venceria por 1 a 0.

No segundo jogo, contra o Japão, o placar também estava zerado no momento em que houve um pênalti para a seleção asiática. Lorena defendeu a cobrança. Depois, o Brasil abriria o placar, mas se deixaria desancar com dois gols nos acréscimos, um deles de pênalti.

Contra a Espanha, no fecho da período de grupos, houve dois contratempos – a expulsão de Marta ainda no primeiro tempo e, depois, a fratura sofrida por Antônia na perna esquerda quando todas as substituições já haviam sido feitas.

Ou seja, o Brasil jogou praticamente os últimos 20 minutos com nove atletas. Foi superado por 2 a 0 graças à Lorena, autora de pelo menos quatro defesas difíceis. Se a Seleção levasse mais um gol, estaria eliminada das Olimpíadas.

Na início do mata-mata, contra a França em Nantes, com estádio lotado, o time da mansão começou mais hostil e logo conseguiu um pênalti, numa disputa de globo entre Tarciane e uma atacante francesa. Lorena defendeu de novo a cobrança e fez outras intervenções muito importantes ao longo do jogo e garantiu a vitória brasileira por 1 a 0.

Na terça (6), em confronto com a atual campeã do mundo, a Espanha, Lorena sobressaiu novamente com quatro defesas arrojadas. Com um sistema de jogo envolvente, o Brasil criou muito mais chances que as adversárias e venceu por 4 a 2 com méritos.


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