Aguarde...

Anúncios

Vereadores da Sevandija são candidatos

As ações penais da Operação Sewandia, maior escândalo político da história de Ribeirão Preto o Grupo de Atuação Peculiar de Combate ao Transgressão Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP) diz que o ramal de verba pública supera R$ 200 milhões estão suspensas por decisão judicial. Todas as condenações foram anuladas os 32 acusados deixaram de ser réus.


Dos nove vereadores condenados pelo juiz Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreirasim 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, quatro são candidatos e vão tentar uma vaga na Câmara neste ano: Capela Novas (PMB)Walter Gomes (PMB), Cícero Gomes (MDB) e José Carlos de Oliveira, o Bebê (PSD).

Ao lado de Genivaldo Gomes, Evaldo Mendonça (Giló), Samuel ZanferdiniMaurílio Romano e Saulo Rodrigues da Silvaforam condenados na ação penal que envolve a negociação de cargos terceirizados em troca de esteio político na Câmara, por meio da Companhia de Desenvolvimento econômico (Codificador) e a empresa Atmosfera Construções e Empreendimentos.

Eles sempre negaram a prática de qualquer tipo de delito. Antônio Carlos Capela Novas (ex-presidente da Câmara) foi réprobo a 13 anos de prisão em regime fechado por integrar organização criminosa e recebimento de vantagem indevida pela indicação de 42 apadrinhados políticos.

Walter Gomes de Oliveira (ex-presidente da Câmara) foi réprobo a 17 anos de reclusão em regime fechado por integrar organização criminosa, recebimento de propina e de vantagem indevida pela indicação de 55 apadrinhados políticos.

Cícero Gomes da Silva (ex-presidente da Câmara) foi réprobo a 17 anos e oito meses de reclusão em regime fechado por integrar organização criminosa, recebimento de propina e de vantagem indevida pela indicação de 85 apadrinhados políticos

O ex-vereador José Carlos de Oliveira, o Bebê, foi réprobo a nosso anos e dois meses de reclusão em regime fechado por integrar organização criminosa e recebimento de vantagem indevida pela indicação de 34 apadrinhados políticos.

Em 20 de setembro de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as interceptações telefônicas que serviam de base para a maioria das ações penais da Operação Sewandiadeflagrada em 1º de setembro de 2016, em Ribeirão Preto, pelo Gaeco e Polícia Federalista.

O STJ anulou as interceptações sob o argumento de que o pedido não tinha motivação adequada e faltavam dados concretos. Ressaltou que as decisões solicitadas pelo MP e autorizadas pela 4ª Vara Criminal de Ribeiro Preto não embasavam suficientemente a urgência das interceptações.

A sentença atendeu ao pedido feito pela resguardo do ex-secretário de Governo da gestão Dárcy Vera, Marco Antônio dos Santos. MPF e Gaeco interpuseram recursos extraordinários alegando violação de normas constitucionais e o caso agora está n Supremo Tribunal Federalista.

O PMB integra a coligação “Paixão Por Ribeirão”que tem uma vez que candidato a prefeito de Ribeirão Preto Euorge Roque (PT). É composta ainda por PV, PCdoB, Rede, PSOLPCB e ACIMA. A candidata a vice será Artemízia Torres, do PSOL.

Já MDB e PSD são da coligação “Pra Ribeirão Proceder”que tem uma vez que candidato a prefeito Ricardo Silva (PSD) e Alessandro Maraca (MDB) para vice. A coligação conta ainda com os partidos SolidariedadePP, PDT, PL, PRD, Avante, Republicanos e PSB.

Capelas novas declarou patrimônio de R$ 157.759,40 (uma lar e um carruagem)segundo a plataforma Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (DivulgaCandContas), que reúne informações detalhadas sobre as pessoas que disputarão a preferência do eleitorado na votação de outubro.

Já Walter Gomes tem patrimônio de R$ 1.512.080,89 (lar, apartamento, terrenos, carruagem e emprego de renda fixa). Cícero Gomes informou à Justiça Eleitoral que não tem bens a declarar. José Carlos de Oliveira, o Bebêtem bens avaliados em R$ 389.784,62 (lar, terrenos, carruagem e depósitos em conta fluente e caderneta de popança).

Mais candidatos – Ribeirão Preto temnão totalidade, 380 candidatos a vereadorsegundo dados revisados nesta sexta-feira, 16 de agosto, pelum plataforma Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais. O prazo para registro terminou quinta-feira (15). Eles disputam as 22 cadeiras da Câmara Municipaluma vaga para cada 17 candidatos. O teto por partido é de 23 pessoas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem até 16 de setembro para julgar todas as candidaturas. O primeiro vez está marcado para 6 de outubro  – o segundo, caso haja urgência, será no dia 27 do mesmo mês. Dezenove dos atuais 22 vereadores da legislatura 2021-2024 vão tentar a reeleição para a Câmara de Ribeirão Preto nascente ano.

Três vereadores decidiram não concorrer: Alessandro Maraca (MDB, será candidato a vice-prefeito), Bertinho Scandiuzzi (PSD) e Elizeu Rocha (PP).  O segundo vez vale unicamente para prefeito, quando o candidato com votação mais expressiva não atinge 50% dos votos válidos mais um. Se houver urgência, será no dia 27 de outubro.

Contas - Segundo o TSE, na campanha para a Câmara de Ribeirão Preto, cada candidato a vereador pode gastar até R$ 271.818,19, na presença de R$ 183.715 da eleição de 2016, acréscimo de R$ 88.103,19. O limite por legenda é de R$ 6.251.818,37. Com 380 concorrentes, o gasto na campanha para o Legislativo pode chegar a R$ 103.290.912,20, totalizando R$ 128.467.464.90 com o valor dos seis “prefeituráveis", de R$ 25.176.552,70.

São R$ 3.702.434,22 por candidato no primeiro vez, valor 47,96% supra dos R$ 2.502.381,09 do pleito de 2016, R$ 22.214.605,32 unicamente na primeira rodada. Se houver votação complementar, serão mais R$ 2.961.947,38, totalizando R$ 25.176.552,70.

Operação Sewandia

A Operação Sewandiadeflagrada em 1º de setembro de 2016, tem por base três ações penais. A dos honorários advocatícios envolve um suposto esquema de fraude no processo do tratado dos 28,35%, referente à reposição das perdas inflacionárias do Projecto Collor aos servidores municipais.

A ex-prefeita Dárcy Vera e mais cinco pessoas são acusadas de desviar R$ 45,5 milhões da prefeitura de Ribeirão Preto. Todos negam a prática de crimes.
Não totalidade, ou Gaeco estima que o suposto esquema tenha desviado mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos, o maior escândalo político da história de Ribeirão Preto.

Ainda há processos na Justiça por desvios em licitações do vetusto Departamento de Chuva e Esgotos (Daerp). Outra risca de investigação envolve a negociação de cargos terceirizados em troca de esteio político na Câmara de Vereadores.

Isso teria ocorrido por meio da Companhia de Desenvolvimento econômico (Codificador) e a empresa Atmosfera Construções e Empreendimentos, além de lavagem de numerário. Trinta e duas pessoas foram condenadas por crimes uma vez que peculato, associação criminosa e lavagem de numerário. A grande maioria nega a prática de crimes. Alguns fecharam tratado de delação premiada.

Veja também: