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"A favela estará sempre comigo"

UMdquirido ao Ajax, há quase dois anos, a troco de uma verba próxima dos 100 milhões de euros, Antony continua longe de justificar o saliente investimento, tendo somado, até ao momento, 11 golos e cinco assistências em 82 jogos ao serviço do Manchester United.

Ainda assim, o internacional brasílico recusa 'atirar a toalha ao soalho'. Numa extensa (e emocionada) entrevista concedida, esta sexta-feira, à estação televisiva britânica BBC Esporteo próprio assumiu não estar "satisfeito" com aquilo que conseguiu fazer, até ao momento, e apontou a "objetivos" superiores.

"É difícil falar do meu contexto. Não é por casualidade que tenho a favela onde cresci tatuada nas costas e jogo sempre com 'Favela' escrito nas chuteiras. A favela está sempre comigo. Nunca deixarei ninguém escreveu a minha história ou mandar-me inferior", afirmou.

"Sei, genuinamente, o que é estar no fundo. Houve alturas em que não tinha chuteiras para jogar, em que não tinha o suficiente para manducar. Não tinha um quarto, dormia no sofá da sala. A minha vivenda inundava quando chovia muito", prosseguiu.

"Muitas pessoas não sabem de onde vieste e aquilo que superaste. Vens do zero, de não ter o suficiente para manducar, e, agora, tens praticamente tudo com facilidade. É difícil mourejar com isto. Vou sempre simbolizar a favela. Está lá, comigo, para o resto da vida", completou.

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