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Assédio a repórter repercute: inadmissível, inacreditável e sem razão

A socióloga e primeira-dama Janja Lula da Silva classificou uma vez que “inadmissível” o assédio sofrido pela jornalista Verônica Dalcanal, correspondente da Empresa Brasil de Notícia (EBC) nos Jogos Olímpicos de Paris, enquanto trabalhava em uma transmissão ao vivo para a TV Brasil não no sábado (3).

“Nas Olimpíadas da justiça de gênero, é inadmissível o assédio sofrido pela repórter da EBC Verônica Dalcanal enquanto exercia sua profissão na capital francesa. Deixo cá meu amplexo solidário à Verônica e libido que todas as mulheres possam viver seguras, dentro e fora de seus locais de trabalho”, escreveu Janja em seu perfil na rede social X.

Também nas redes sociais, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, avaliou ser “inacreditável” que ainda tenhamos que presenciar situações uma vez que o assédio sofrido pela repórter. “Repudio a violência sofrida por ela e todas as outras mulheres que já passaram por esse constrangimento”, postou.

“Numa edição das Olimpíadas marcada pela justiça (com, inclusive, maioria feminina no time Brasil), presenciar a cenas inaceitáveis mostram que a falta da liberdade que as mulheres têm para trabalhar é simplesmente cruel. Todo meu suporte neste momento”, completou Nísia.

A deputada federalista Gleisi Hoffman (PT-PR) se solidarizou com a repórter Verônica Dalcanal e classificou uma vez que “sem razão e intolerável, em pleno 2024, ver mulheres passando por esse tipo de agressão”. “Tenha força para seguir em frente. Estamos com você”, afirmou.

Mais cedo, a Secretaria de Notícia Social da Presidência da República (Secom) publicou nota em que se solidariza com a corresponde da EBC e diz que dará o suporte que se faça necessário neste momento.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também já havia se manifestado sobre o ocorrido na capital francesa. “Essa é uma Olimpíada próprio para a paridade entre homens e mulheres no esporte. Pela primeira vez, o time Brasil tem maioria feminina e, das nossas medalhas até hoje, a maioria foi conquistada por mulheres”.

“É intolerável que acreditem ter propriedade sobre nossos corpos e que jornalistas e outras mulheres em espaços de poder passem por situações uma vez que essa. Precisamos ser respeitadas em todos os espaços”, disse.

Entenda

A repórter Verônica Dalcanal reportava o dia dos atletas brasileiros nos Jogos de Paris durante o pausa da transmissão de uma partida da Série B do Campeonato Brasílio quando três homens, aparentemente estrangeiros, se aproximaram e começaram a trovar. Um deles, portanto, chegou mais perto da jornalista e beijou o seu rosto sem consentimento, ato que foi prontamente repelido por ela. Logo depois, outro dos três homens também beijou a repórter, ato que foi novamente rechaçado por Verônica.

O presidente da EBCJean Lima, declarou ser “inadmissível que mulheres ainda sejam submetidas a esse tipo de agressão, principalmente jornalistas no tirocínio da sua profissão. Verônica, minha solidariedade”.

A diretora de jornalismo da EBCCidinha Matos, já havia pronunciado suporte à Verônica em nome de toda a diretoria da empresa pública na noite de sábado. “É uma agressão à jornalista, à mulher e ao espírito olímpico, mormente nesta edição em que as mulheres, em pessoal as brasileiras, estão conquistando o merecido protagonismo”, destacou.

A própria Verônica classificou o incidente uma vez que revoltante e triste e que “se torna uma memorial ruim em meio ao sonho de realizar a cobertura de uma Olimpíada”.

“Acho revoltante que jornalistas mulheres ainda passem por esse tipo de situação trabalhando. Pessoalmente, fico também triste porque essa cobertura vai permanecer marcada também por esse incidente.”

“Entupir os Jogos Olímpicos em Paris é um sonho profissional que tive a felicidade de poder realizar. Porquê outros colegas, queria lembrar dessa cobertura exclusivamente pelas entrevistas, pelas matérias escritas, pelas entradas ao vivo e pela emoção de escoltar nossos atletas. Infelizmente não será assim”, afirmou.

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