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Quem era Ismail Haniyeh, o superintendente do gabinete político do Hamas que foi morto em Teerão

Item publicado originalmente em farsi

Ismail Haniyeh, figura palestiniana proeminente e superintendente do gabinete político do Hamas, foi morto num ataque desatento à sua residência em Teerão esta quarta-feira.

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O líder de 62 anos, considerado um rosto proeminente para o Hamas durante décadas, dirigiu o gabinete político do grupo miliciano a partir do exílio no Qatar nos últimos anos.

Mas quando é que começou a sua curso política e que papel desempenhou no establishment do Hamas?

Ismail Haniyeh nasceu a 29 de janeiro de 1963 no campo de refugiados “al-Shati”, na Tira de Gaza. Começou a sua curso política alinhando-se estreitamente com o fundador do Hamas, Sheikh Ahmed Yassin, e juntou-se ao grupo paramilitar durante a Primeira Intifada no final dos anos oitenta.

Recluso várias vezes por participar na Primeira Intifada em Israel antes de deixar Gaza, tornou-se um importante líder do Hamas durante os seus anos de atividade.

Haniyeh, denominado de “Abu al-Abd”, foi nomeado membro da secreta equipa de “liderança coletiva” em 2004, depois de o xeque Ahmed Yassin e Abdel Aziz Rantisi, os dois anteriores líderes do Hamas, terem sido mortos por Israel.

Tornou-se primeiro ministro da Poder Palestiniana pela primeira vez em 2006, em seguida a vitória do Hamas nas eleições parlamentares palestinianas, e ganhou atenção internacional desde portanto.

Em 2017, sucedeu a Khalid Mashael porquê superintendente político do Hamas e foi dito terrorista, procurado pelos Estados Unidos, logo depois. A gestão de Donald Trump tinha dito que a medida visava trinchar o seu entrada a recursos financeiros internacionais.

Na sequência do ataque de 7 de outubro de combatentes do Hamas em território israelita, que matou pelo menos 1200 pessoas e fez 200 reféns, muito porquê a guerra na Tira de Gaza, que terá matado mais de 39.000 palestinianos até agora, o papel de Ismail Haniyeh porquê negociador do Hamas foi evidenciado e desempenhou um papel fundamental nas negociações internacionais.

As autoridades israelitas tinham-no responsabilizado várias vezes pelo fracasso das negociações de silêncio e pela libertação de reféns.

Apesar de ocupar uma posição de liderança, Ismail Haniyeh tinha enfrentado críticas internas dentro do Hamas em algumas ocasiões.

Por exemplo, houve relatos de divergências entre Haniyeh e Yahya Sinwar, o líder militar do Hamas dentro de Gaza, sobre as negociações de cessar-fogo e estratégias militares.

A liderança de Haniyeh também foi desafiada por vezes por alguns membros do Hamas, que criticaram a falta de relação entre as suas ações e a verdade no terreno na guerra entre Israel e o Hamas.

Em abril, a polícia israelita deteve uma das suas irmãs por suspeita de ter ligações com membros do movimento. Pouco tempo depois, três dos seus filhos e quatro netos foram mortos em ataques aéreos israelitas.

Ismail Haniyeh, que viveu no Espiolhar nos últimos anos de vida, estava no Irão para testemunhar à tomada de posse do novo presidente e ia encontrar-se com o líder da República Islâmica do Irão.

Observadores dizem que a morte de Haniyeh desferiu um golpe significativo no Hamas numa fundura em que as tensões estão a aumentar no Médio Oriente devido à devastadora guerra em Gaza, e levantaram questões sobre o horizonte das negociações entre Israel e o Hamas.

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