Projeto prepara estudantes brasileiros para Olimpíadas estudantis

As Olimpíadas de Paris 2024 começam oficialmente nesta sexta-feira, 26, em uma cerimônia de orifício programada para ocorrer nas águas do Rio Sena. Ao todo, mais de 10 milénio atletas, de 204 países, disputarão por medalhas em 48 modalidades esportivas. É a primeira vez, em mais de 120 anos de competições, que assistiremos a um número idêntico de homens e mulheres nos Jogos.

Mas as competições na França não são as únicas para as quais os brasileiros estão se preparando. Em todos os estados, há décadas, estudantes do ensino médio sonham com um lugar no pódio das tão disputadas Olimpíadas Científicas Estudantis.

Prova desse engajamento são projetos uma vez que o Núcleo Olímpico de Incentivo ao Conhecimento (NOIC), que há 10 anos cria simulados, cursos e faz séquito de atletas científicos brasileiros.

Nesta semana, o Na Prática entrevistou a presidente da organização, Endy Miyashita, que explicou o funcionamento do projeto e falou dos desafios olímpicos para o país.

Porquê surgiu o NOIC?

Fundado em 2013 por estudantes experientes em Olimpíadas Científicas, o NOIC é uma organização sem fins lucrativos que tem uma vez que objetivo principal facilitar alunos na preparação para essas competições.

Com uma dezena de história, o NOIC já acumulou milhares de páginas e postagens em sua plataforma, oferecendo guias de estudo, cursos teóricos, simulados e outras formas de espeque. Até o momento, a iniciativa já foi acessada 5 milhões de vezes.

“No início, não havia correções e acompanhamentos dos estudantes uma vez que hoje”, afirma Endy, citando a evolução do projeto.

Segundo a presidente, o NOIC entende os desafios que os estudantes enfrentam ao se prepararem para as Olimpíadas Científicas. Por isso, disponibiliza diversas ferramentas que facilitam o entrada ao conhecimento de maneira didática e organizada.

Além dos materiais de estudo, o NOIC conta com uma comunidade ativa que permite aos estudantes interagir, tirar dúvidas e fazer amizades.

“Muitas olimpíadas oferecem premiações que incluem eventos com palestras e networking com referências dos segmentos”, conta a estudante. “As medalhas conquistadas são usadas para se candidatar a cursos em universidades públicas, uma vez que USP e Unicamp, e também em processos seletivos para universidades no exterior.”

A corrida do Brasil rumo aos pódios

Embora o Brasil tenha mostrado avanços em áreas uma vez que a matemática, ainda enfrenta desafios significativos em outras disciplinas, uma vez que a informática, por exemplo.

Quando Endy Miyashita ingressou no projeto, o Brasil contava com unicamente seis medalhistas de ouro em competições internacionais. Nos últimos anos, o país tem conquistado pelo menos uma medalha de ouro anualmente.

Para ela, a falta de formalização do trabalho de quem organiza as Olimpíadas é um travanca. Atualmente, a grande maioria delas é feita por voluntários que, em universal, gastam recursos para ajudar outros estudantes.

“Quando falo sobre isso com pessoas da Europa, eles se assustam,” comenta Endy. “A única Olimpíada com organização formal do governo é a OBMEP (Olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), que não oferece vagas para competições internacionais.”

Outro duelo, na visão da jovem, é o reconhecimento restringido dessas competições no Brasil. “USP e Unicamp são pioneiras nesse paisagem,” explica Endy.

Ou por outra, a vasta dimensão territorial do país dificulta a realização de provas em várias regiões.

“Para se fazer a prova, é preciso pensar na complicação do país e no entrada das pessoas aos pontos de prova. Realizar uma Olimpíada cá, em que é preciso fabricar diversos espaços de prova em unicamente um estado, uma vez que o Amazonas, por exemplo, é muito mais difícil do que fazer uma na Dinamarca, onde juntam jovens do país todo num só lugar.”

Porquê acessar e concordar o NOIC

Para acessar o projeto, basta acessar o site noic.com.br. Lá, é provável acessar os materiais gratuitamente e sem burocracia.

E para os que querem concordar ou trocar informações, é só acessar a página de contatos o NOIC.

Clique cá para saber o projeto