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Badminton paralímpico: história, regras e Paris 2024

O badminton paralímpico, modalidade estruturada para pessoas com deficiência física, ganhou destaque ao integrar o programa dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez em Tóquio 2021.

As competições são organizadas em seis classes funcionais, que asseguram a inclusão e a isenção nas disputas. Continue no texto para entender mais detalhes sobre a modalidade!

Badminton paralímpico história, regras e Paris 2024
Rogério Oliveira e Daniele Souza disputando uma partida de treino em Paris 2024 (Divulgação/CPB)

A história do badminton paralímpico

A história do badminton paralímpico começou em 1995 com a geração da IBAD (Associação Internacional de Badminton para Deficientes), responsável pela gestão da modalidade.

Em 2009, a associação teve seu nome túrbido para PBWF (Federação Mundial de Parabadminton) e, dois anos depois, uniu-se integralmente à Federação Mundial de Badminton (BWF).

No Brasil, a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) é a entidade responsável pela supervisão e desenvolvimento do badminton paralímpico.

O primeiro Campeonato Mundial de Parabadminton ocorreu em 1998, na Holanda, e desde portanto, foram realizadas 11 edições.

Em 2022, foi resolvido que os campeonatos mundiais ocorrerão em anos pares, proporcionando um calendário regular para a modalidade.

No Brasil, o badminton foi introduzido em 2006, quando o professor Létisson Samarone Pereira trouxe a modalidade ao Região Federalista.

A capital também foi palco das primeiras competições oficiais, incluindo os campeonatos estaduais em 2008 e os nacionais em 2009. Desde 2011, o Brasil participa ativamente de competições internacionais.

Regras do badminton paralímpico

O badminton paralímpico pode ser disputado pelos dois gêneros de atletas, tanto masculinas quanto femininos.

Porém, há especificações quando se trata das deficiências que podem fazer secção da disputa desta modalidade. Assim, o badminton engloba tais capacidades:

  • Deficiência física;
  • Deficiência intelectual.

Uma vez que já realçado anteriormente, as partidas podem ser organizadas de três maneiras diferentes, independente do gênero dos atletas:

  • Simples;
  • Duplas;
  • Duplas mistas.
Badminton paralímpico história, regras e Paris 2024
A dupla mista Rogério Oliveira e Daniele Souza disputando uma partida em Santiago 2023(Divulgação/CPB)

As competições de badminton paralímpico são organizadas de conciliação com as deficiências dos atletas. As classes funcionais incluem:

  • WH1 e WH2 para cadeirantes;
  • SL3 e SL4 para atletas andantes com deficiência nos membros inferiores;
  • SU5 para atletas com deficiência nos membros superiores;
  • SH6 para aqueles de baixa estatura;
  • SI para atletas com deficiência intelectual.

Por outro lado, vale pontuar que esta última classe, a SI, não faz secção do programa dos Jogos Paralímpicos.

As disputas no badminton paralímpico contam com atletas demonstrando técnicas apuradas e estratégias inteligentes dentro da maneira de jogar da modalidade.

Uma vez que funciona uma partida de badminton paralímpico?

As regras desta modalidade se assemelham com a maneira uma vez que o badminton convencional é disputado.

A prática envolve atletas em cadeira de rodas e andantes que utilizam raquetes para golpear uma peteca, competindo em diversas categorias, uma vez que provas individuais, duplas masculinas e femininas, e duplas mistas.

As quadras podem ser adaptadas para algumas categorias, uma vez que nos jogos individuais em cadeira de rodas, que utilizam metade da quadra regular.

As partidas são disputadas no formato de três sets, onde o primeiro competidor a inferir 21 pontos em dois sets é dito o vencedor.

Caso a pontuação chegue a 19 pontos, é necessário ter uma vantagem de dois pontos sobre o contendor para confirmar a vitória.

Ainda é importante relembrar que os atletas de badminton paralímpico são organizados em seis classes diferentes, sendo quatro para competidores em pé e duas para aqueles que utilizam cadeira de rodas.

Badminton paralímpico história, regras e Paris 2024
Vitor Tavares, desportista brasílico, disputando Western Australia Para Badminton International 2023 (Reprodução/PerthPhotos)

Brasil no badminton paralímpico em Paris 2024

Na edição de Tóquio, a primeira vez da modalidade em uma Paraolimpíada, o Brasil só teve um representante, que foi o desportista masculino Vitor Tavares.

Vitor é um dos melhores atletas da modalidade, tendo conquistado 4 ouros no Brasílico, 1 Ouro no Parapan-Americano e 7 medalhas em mundiais.

Para Paris 2024, a equipe brasílico do badminton paralímpico contará com 3 atletas, sendo dois deles homens.

Pelo lado das mulheres, Daniele Souza irá ser a representante vernáculo, tendo conquistado o bronze em Parapan-Americano 2019 e o ouro em 2023, na mesma competição.

Enquanto isso, pelo lado dos homens teremos Vitor Tavares, que já citamos anteriormente e vai para seu segundo Jogo Paraolímpico, e Rogério Oliveira, que possui 12 ouro em Nacionais, 2 ouros no Parapan-Americano 2022 e 2 ouros no Parapan-Americano 2023.

De roupa, o Brasil chega com altíssima chance de medalha no badminton paralímpico na disputa dos Jogos de Paris 2024.

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