PF deflagra 2ª temporada de operação contra financiamento do terrorismo -
Contas bancárias eram abertas em nome de imigrantes ou refugiados
10/08/2024 09h08 - Atualizado há 1 hora
Reportagem – Sucursal Brasil
Nove meses posteriormente prender dois suspeitos de participar da organização de supostos atos terroristas no Brasil, a Polícia Federalista (PF) deflagrou, na quinta-feira (8), a segunda temporada da Operação Trapiche, que apura indícios de financiamento do terrorismo no país.
Desde as primeiras horas do dia, agentes federais estão cumprindo um mandado judicial de prisão preventiva e oito de procura e consumição nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Uberlândia e Resenha, e também em Brasília (DF) e São Paulo (SP). A Justiça Federalista também determinou o sequestro de valores e bloqueios de contas bancárias, além da imediata suspensão da atividade de empresas-alvos da investigação.
Em nota, a PF informou que os investigadores já reuniram provas de que o principal investigado, tal qual nome não foi divulgado, se aproveitava da vulnerabilidade de imigrantes e refugiados para furar contas bancárias e empresas no nome destas pessoas, que não tinham conhecimento de que, de tratado com a PF, o esquema era usado para movimentar numerário talhado a atividades ilícitas.
“As evidências indicam que passagens aéreas utilizadas pelos brasileiros recrutados para viajarem ao exterior, onde foram entrevistados a termo de serem selecionados pela organização terrorista, foram financiadas com proventos do negócio ilícito de cigarros eletrônicos contrabandeados e vendidos em lojas de tabacarias no Brasil”, sustenta a PF.
Ainda de tratado com a instituição, o pedestal financeiro ao terrorismo sustentava-se em um “bilionário esquema de evasão de divisas e lavagem de numerário”, revelado a partir de outra operação, deflagrada em setembro de 2022, para combater a lavagem de numerário e um “intrincado” sistema de remessas de recursos ilícitos ao exterior, por intermédio da compra e venda de criptoativos.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de contrabando, integração de organização terrorista, atos preparatórios e financiamento do terrorismo e lavagem de numerário, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 75 anos e 6 meses de reclusão.
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