O que pensam os pré-candidatos sobre a Segurança Pública de São Carlos?
O acidez on São Carlos segue com a série de reportagens trazendo o que pensam os pré-candidatos a prefeito sobre determinados aspectos da gestão e serviços públicos.
Foram ouvidos os três “prés” que se dispuseram publicamente uma vez que postulantes ao principal função do Poder Executivo.
A primeira reportagem trouxe a opinião dos pré-candidatos sobre a Ensino. A segunda, sobre Saúde. Hoje, os postulantes ao quinto caminhar do Prédio Sesquicentenário apresentam seus diagnósticos e projetos para a Segurança Pública.
Nos próximos dias, o sobre ainda trará, neste peculiar, as visões dos ‘prés’ sobre a Limpeza Pública e Zeladoria, Saneamento Indispensável, Moradia, Mobilidade e Enchentes.
A publicação das opiniões dos candidatos lado a lado possibilita ao leitor – e sufragista – a verificação das propostas, dando a ele maior consciência na hora de escolher para quem dar o voto. As respostas estão em ordem alfabética, considerando o prenome do entrevistado. Cada político teve até 4 minutos para responder.
A segurança pública tem sido uma questão para os moradores de São Carlos. Apesar de ter havido redução nos indicadores, muitas regiões da cidade ainda sofrem com a violência, ainda. São assaltos, furtos e agressões que permeiam o noticiário policial lugar. Diante disto, o acidez on pergunta: — O que você pensa e quais são seus planos para a segurança?
Netto Donato (PP)
A segurança pública é de vantagem cá na cidade de São Carlos. Com referência a guarda municipal nós ganhamos prêmios inclusive pelo trabalho que é feito da informatização e da tecnologia que está sendo ou já foi implantada.
São Carlos conta com 105 câmeras espalhadas. Tem o sistema Detecta que alerta se um coche é roubado ou está em perseguição da polícia, ou se ele esteve envolvido em qualquer transgressão.
A Guarda Municipal está realizando um novo concurso de 53 guardas, com ele vamos chegar a 200 agentes na cidade. Temos a intenção, vindo esses 53 novos guardas, de colocar todos eles na rua para fazer aquele atendimento mais próximo da população também.
Quanto à qualificação dos guardas, todos eles são armados, uma vez que orienta a lei federalista e têm equipamentos próprios. Estamos também cuidando de cada guarda municipal, valorizando esse trabalho.
Olhando pelo lado da população, fazemos rondas em parceria com a Polícia Militar, nas escolas. Na instrução, são mais de 600 câmeras de videomonitoramento, são 10 por escola, no mínimo. Há, ainda, um sistema de urgência e emergência que é o SOS, em que uma pessoa na escola aciona o aplicativo em caso de problemas e os agentes são chamados para atender, imediatamente.
A segurança avançou muito na cidade. Era uma secretaria que todos pediam e o prefeito Airton Garcia a montou, entre 2017 e 2018 e agora tem colhido os frutos em parceria com o governo do Estado
Outra situação é a iluminação. Até março do ano que vem teremos 100% de LED. Isso é alguma coisa que começou a ser implantado cá e vamos continuar para ajudar na segurança.
Mário Casale (Novo)
São Carlos tem sofrido muito com a questão da segurança. É uma das maiores reclamações que temos ouvido. São furtos, roubos, assaltos. Infelizmente, a situação está complicada, tanto na região meão quanto nas periferias.
Nós temos que trabalhar com dados. Fazer o bê-á-bá muito feito, conseguir captar dados para entendermos os indicadores, as regiões e fazer o planta de calor dos crimes. Saber muito onde eles estão ocorrendo para ter uma ação efetiva muito melhor.
E essa ação efetiva, ela deve ser da Guarda Municipal junto à Polícia Militar, Polícia Social, pois é muito importante. Não dá para atuar isoladamente.
Precisamos, inclusive, fabricar centros de controle para que todos possam estar juntos trabalhando de forma integrada, inclusive com relação às informações, entrada às câmeras. A integração é necessária para ter pesquisa, entendimento de crimes, investigação.
O uso de câmeras precisa ser intensificado com a lucidez sintético. Atualmente há vários mecanismos que dá para usar em relação ao reconhecimento facial, em relação a movimentações suspeitas. Logo, São Carlos já tem alguma coisa sobre isso? Dá para ajudar muito.
Temos que ter uma política muito estruturada em relação ao uso de câmeras para a prevenção, não só na procura por criminosos – que também é importantíssimo. Por exemplo, colocar câmeras em espaços públicos para identificar pessoas com procuração de prisão, uma vez que nas UPAs, rodoviária, para ter ação rápida encontrando esses criminosos.
Outra coisa importante que preciso referir é a questão de zeladoria. Uma cidade sem zelo contribui para a segurança ruim. Se todos estão num envolvente caótico, sem desvelo, elas tendem a agir mais pelo transgressão. Novidade Iorque provou isso com o trabalho de tolerância zero, com a teoria da janela quebrada. Temos que ter uma zeladoria boa, uma tolerância zero em relação à crise.
São Carlos está referto de pontos de drogas super conhecidos, em que são vendidas drogas francamente, todo mundo sabe onde está. Precisamos de uma ação ostensiva quanto a isso, não pode manter uma vez que está hoje.
Temos que trabalhar para reduzir as mortes violentas, reduzir os furtos, crimes de violência sexual, temos que ter uma atuação muito poderoso em relação a isso, violência física, inclusive nas mulheres, precisamos de uma atuação muito poderoso também em relação a isso.
E por termo, a questão de Resguardo Social que está dentro de segurança pública também, é muito importante trabalhar em planos estruturados para essa dimensão, tanto em relação às enchentes quanto queimadas e outras questões.
Newton Lima (PT)
Segurança pública é um tema de responsabilidade dos governos dos Estados, com as polícias Militar e Social, mas no nosso tempo tivemos a atitude de fabricar um Parecer Municipal de Segurança Pública, presidido pelo prefeito e que envolvia todos os segmentos da sociedade, inclusive, o governo estadual, as polícias, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), sindicatos e que nos ajudavam a edificar uma política em que o município teria uma participação também.
Daí nasceram os agentes de trânsito – os amarelinhos, que tiraram os policiais militares das atividades de trânsito na cidade e os livraram para fazer as suas funções finais. Fizemos um programa de segurança cidadã que ganhou prêmio internacional de qualidade de política pública. Nisso, diminuímos os indicadores, no caso específico, de jovens homicidas e derrubamos praticamente a zero. Isso ocorreu antes de eu transpor, em 2007. Tínhamos de 15, 14 jovens que tinham cometido homicídio.
A Guarda Social foi um sucesso, pena que ela ficou muito tempo com o mesmo transitório. A cidade cresceu e o número de pessoal ficou estagnado. O totalidade de guardas deveria ter escoltado isso. Recentemente foi desobstruído o concurso público.
O importante é proferir que a segurança pública da cidade precisa de uma coisa que se labareda conectividade. São Carlos precisa ser governada de maneira do dedo e com entrada à internet para todos, para que a gente possa utilizar a tecnologia mais moderna para dar segurança às pessoas.
Existe uma situação grave no Núcleo, na Baixada. Os comerciantes estão incomodados com o problema das enchentes estragando as suas lojas e mercadorias e saíram de lá para irem a locais mais altos.
Isso é um contraditório completo que a gente vai resolver. Passei pela Comendador e vi a quantidade de lojas que estão com ‘aluga-se’ ou ‘vende-se’ (em placas). E nisso, a partir das 18h você não vê mais ninguém no Núcleo da cidade.
Infelizmente, ficou o Núcleo triste, desprezado, somente com os moradores de rua desassistidos. São pessoas que muitas vezes o tráfico se vale da situação das drogas. Não temos mais uma cidade com o Núcleo efervescente.
Temos uma proposta fundamental que vai ajudar na segurança pública é fazer o enfrentamento das enchentes, realizar a revitalização do Mercado Municipal para que as pessoas voltem a passear por lá. Nisso, as câmeras de segurança são muito importantes, conectadas a uma rede completa da cidade.
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