Chuva, emoção e pira balão na cerimônia de brecha das Olimpíadas de Paris
Sob uma poderoso chuva que tomou conta de Paris nesta sexta-feira (26), foi realizado a cerimônia de brecha dos Jogos Olímpicos que dão início a competição que vai até o dia 11 de agosto. Pela primeira vez na história, o evento foi realizado a seu crédulo. Mesmo a apresentação seguindo o roteiro que tinha sido prestes, a chuva acabou afetando algumas partes da celebração, uma vez que a presença de alguns atletas, uma vez que dos brasileiros, que optaram por voltar para Vila Olímpica depois dos desfiles de paquete. Mas essa privação não desanimou quem estava presente, incluído os bailarinos que deram um show durante a sarau. Teve até desfile de tendência em cima dos barcos. Com destaque para pluralidade, a cerimônia de brecha contou com shows de Lady Gaga, Aya Nakamura e Celine Dionque encerrou a sarau. Com poderoso presença da história francesa, relembrando 10 heroínas do país, o roubo do quadro da Monalisa e degolação de Maria Antonieta, os barcos percorrem um trajectória de paquete de 6 quilômetros pelo Sena alcançarem o Trocadero. Uma homenagem foi prestada a Catedral de Notre-Dame, que pegou lume em abril de 2019 e está em processo final de restauração.
Uma Amazona mascarada conduziu a cerimônia e levou a bandeira olímpica até a Torre Eiffelonde foi hasteada. A tocha olímpica, partiu deste principal ponto de Paris e foi acesa nos Jardins das Tulherias, pela ex-atleta francesa Marie-José Perec e o judoca gaulês Teddy Riner. A pira, ligada a um grande balão, vai permanecer acesa até o final dos Jogos, em 11 de agosto, e foi estrategicamente posicionada. Está desempenado ao Museu do Louvre, a Terreiro da Concórdia, a Champs-Élusées e o Círculo do Triunfo. Céline Dion, que não se apresentava desde que foi há cinco anos, fez uma bela apresentação de Hymme à l’amour (Hino do Paixão), de Édith Piaf. Ela se afastou dos palcos depois que foi diagnosticada com uma doença que fez com que ela perdesse o controle dos músculos. Toda a apresentação da brecha foi acompanhada por mais de 300 pessoas, sem recontar aqueles que assistiram em telões espalhados pela cidade e nas transmissões realizadas em várias partes do mundo.
Lady Gaga que também agitou o público apesar de uma apresentação gravada, expressou a alegria em ter feito para do evento em suas redes sociais. “É uma honra ter recebido o invitação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos para trovar uma música francesa tão peculiar, uma música para homenagear o povo gaulês e sua incrível história na arte”, escreveu a cantora e atriz em sua conta no X. A presença de Aya Nakamura foi criticada pela direita francesa. “Que vergonha! A brecha dos Jogos Olímpicos é um saque à cultura francesa”, escreveu no X o porta-voz do Reagrupamento Pátrio (RN) depois a apresentação da artista de origem malinesa. Durante o desfile dos barcos, a delegação da Argélia jogou flores no Rio Sena em homenagem aos seus mortos no Massacre de 1961 em Paris.
“Levante gesto é uma homenagem aos mártires de 17 de outubro de 1961. Viva a Argélia, viva a Argélia, viva a Argélia”, declarou um membro da delegação em um vídeo divulgado pela emissora pública argelina em sua conta na rede social X. O policiamento foi reforçado e continuará até o final dos jogos paras os atletas palestinos e os israelenses. O aumento da segurança se dá por conta da guerra em Gaza e a preocupação com as hostilidades que podem intercorrer. Historicamente as Olimpíadas já conseguiram parar guerra, mas, neste ano, isso não vai intercorrer nem no Leste Europeu, entre Rússia e Ucrânia, e nem do Oriente Médio. O atual momento de tensão mundial não passou despercebido. Foi relembrado pela cantora Juliette Armanet cantou a música “Imagine”, de John Lennon, transformada em um hino à tranquilidade.
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