'Última coisa que soube dele'

"Última coisa que soube dele"

Era uma tarde chuvosa, dessas que parecem carregar consigo um tom de melancolia. Eu caminhava pela rua, distraído com meus próprios pensamentos, quando meu celular tocou. Era uma mensagem de um velho amigo, alguém com quem eu não tinha contato há anos.

A mensagem era curta e direta: "Você já soube?". Perplexo, respondi que não sabia de nada. Ele então me contou a triste notícia: nosso amigo em comum, aquele com quem passamos tantos momentos divertidos e compartilhamos tantas histórias, havia falecido.

Aquilo me atingiu como um raio. Não conseguia acreditar que alguém tão cheio de vida, tão cheio de planos para o futuro, havia nos deixado tão precocemente. Lembrei-me das risadas, das conversas até altas horas da madrugada, das viagens que fizemos juntos. E agora tudo isso ficaria apenas na lembrança, na saudade que ia se acumulando dentro de mim.

A última vez que soube dele, ele estava feliz, cheio de projetos, cheio de sonhos. Não conseguia imaginar que aquilo tudo seria interrompido de forma tão abrupta. E agora restava apenas a tristeza, a sensação de vazio deixada por sua ausência.

Fiquei pensando em como a vida é frágil, em como não temos controle sobre o destino. Em como devemos aproveitar cada momento, cada instante, como se fosse o último. Porque nunca sabemos quando será a última vez que veremos alguém, que ouviremos sua voz, que trocaremos um abraço.

A notícia da morte de meu amigo me fez refletir sobre tantas coisas. Sobre a importância de manter os laços de amizade, de cuidar das pessoas que amamos, de demonstrar nosso carinho enquanto é tempo. Porque a última coisa que soube dele foi que ele se foi, deixando um vazio imenso em nossos corações.

Que ele descanse em paz, e que nós, os que ficamos, possamos aprender com sua partida e valorizar cada momento que temos juntos. Porque nunca sabemos quando será a última vez que estaremos ao lado de alguém que amamos. E isso é algo que nunca podemos deixar passar despercebido.

Esse artigo é uma releitura de:www.terra.com.br