Tamirat Tola bate recorde olímpico e é vencedor da maratona de Paris-2024
Tamirat Tola, representante da Etiópia, é o novo vencedor da maratona de Paris-2024. O desportista etíope, de 32 anos, bateu o recorde olímpico posteriormente passar a prova em 2h06m26s e invadir o lugar mais cimeira no pódio. A medalha de prata ficou com o belga Bashir Abdi, que foi medalhista em Tóquio 2020, e a de bronze com o queniano Benson Kipruto. Já o bicampeão olímpico Eliud Kipchoge, que poderia se tornar o primeiro desportista a invadir o tri olímpico, não ficou no pódio.
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O belga não conquistou o ouro por uma diferença de 21 segundos, Abdi chegou no segundo lugar com 2h06m47s. Com o bronze, Kipruto fez em 2h07m0s.
Essa é a primeira vez que Tola corre uma maratona olímpica, ele liderou grande secção da prova e correu só na reta final do trajectória, considerado difícil pelas subidas e descidas. O novo recordista foi medalha de bronze nos 10.000m da Olimpíada do Rio, em 2016.
O desportista etíope também já competiu provas de fundo em pista e de corridas de cross-country. Em novembro de 2023, foi vencedor da Maratona de Nove York com o tempo de 2h04m58s (menor que o recorde olímpico).
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Kipchoge, de 39 anos, que buscava o tri em Paris posteriormente os dois ouros nos Jogos Olímpicos do Rio e de Tóquio, não completou a prova. O maratonista chegou a permanecer na frente do pelotão nos primeiros 15km, mas sentiu dor no quadril. O desportista acabou ficando para trás e em vários trechos da prova foi visto caminhando. Além dele, somente o etíope Abebe Bikila (1960-1964) e o germânico Waldemar Cierpinski (1976–1980) são bicampeões olímpicos, conquistando duas vezes o ouro em Olimpíadas. Além do queniano Kipchoge, Abid Nageeye, que foi prata em Tóquio, também abandonou a prova.
Já o Brasil não teve representantes na disputa. Daniel Promanação, que estava qualificado para a prova, testou positivo para três substâncias proibidas e ficou fora da maratona. Segundo a lista de atletas suspensos pela Domínio Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), as substâncias eram: drostanolona, metenolona e nandrolona, três hormônios anabolizantes. O desportista foi submetido a um teste surpresa no dia 4 de julho.
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Ainda segundo a ABCD, o material biológico tinha as seguintes substâncias: Drostanolona, Metenolona e Nandrolona — todas da classe de esteroides anabolizantes S1, precursores da testosterona, que podem resultar em até quatro anos de suspensão.
Daniel foi o primeiro brasílio a invadir a classificação para Paris-2024 na maratona masculina, posteriormente atingir o índice olímpico em abril de 2023 em Hamburgo.
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