seleção masculina de vôlei perde na estreia para a Itália e encara Polônia pressionada

A seleção brasileira vinha de uma sequência de seis estreias seguidas com vitórias e estreias em Jogos Olímpicos. Foram dois triunfos contra a Austrália, dois contra a Tunísia, um contra o Egito e um contra o México. A última rota na primeira partida havia sido para a Argentina na Olimpíada de Atlanta-1996.

Ao menos, o Brasil venceu um set. Isso conta porque nesta Olimpíada o torneio tem novo formato. A primeira tempo conta com três grupos com quatro equipes cada — em Tóquio-2020, eram dois grupos com seis seleções. E estarão classificados às quartas de final os dois primeiros colocados de cada grupo e os dois melhores terceiros lugares.

— A gente cometeu muitos erros em momentos importantes, principalmente no primeiro set. Tínhamos quatro ou cinco pontos na frente, a gente consegui perder. Depois no terceiro set também. Se jogar neste nível assim, tem que perder — analisou Leal, ao final da partida, sobre a parcial em que o Brasil foi dominante. — Mas também acho que nascente é o primeiro jogo, a gente tem que permanecer tranquilo. Mas sim, o indumentária de perder por 3 a 1, lógico que pode prejudicar, né? Agora a gente precisa lucrar da Polônia por 3 a 1, 3 a 0 ou perder por 3 a 2, para pelo menos para fazer um ponto, né? (rota por 3 a 2 marca um ponto). Temos de permanecer muito e buscar contra a Polônia.

E depender da classificação pelos critérios do terceiro lugar é a perigoso. Na próxima quarta-feira, a seleção do técnico Bernardinho enfrenta a Polônia (na terça-feira, a Itália enfrenta o Egito).

A Polônia enfrentou o Brasil em 43 ocasiões desde 2006, com vantagem dos brasileiros: 26 triunfos contra 17. Mas, nas últimas dez partidas, os poloneses venceram sete. O país europeu também levou a melhor nas finais dos Mundiais de 2014 e de 2018, na semifinal do Mundial de 2022 e na tempo final da Liga das Nações deste ano. Em Jogos Olímpicos, será o primeiro confronto desde a vitória do Brasil por 3 a 0 em Pequim-2008.

O Brasil está no grupo B, que tem os três times que venceram as últimas nove edições do Mundial da modalidade (de 1990 para cá): o Brasil, a Itália e a Polônia.

Darlan, que estreou em Olimpíadas, foi o maior pontuador da partida com 25 acertos. E ao comentar o marco, ele foi "supersincero":

— Deu meia merda porque eles ganharam o jogo. Não adianta eu fazer 25, 50 pontos e perder. Eu prefiro fazer um ponto e lucrar o jogo — declarou Darlan, que disse que se sentiu tranquilo na estreia olímpica: —Estou muito, sempre jogamos contra esses times e vamos expressar assim, foi só mais um jogo. Infelizmente erramos muito, e nascente campeonato não é para errar.

Para ele, o jogo contra a Polônia tem de ser encarado com paciência, apesar da pressão sob a qual a equipe se encontra na competição.

Os dois últimos encontros entre Brasil e Itália, um dos maiores clássicos do vôlei masculino, haviam chegado ao tie -break, com o Brasil vencendo o Pré-olímpico em 2023 e a Itália ganhando a VNL deste ano, ambos no Rio. Em Olimpíadas, o Brasil tem vitórias nas finais de Atenas-2004 e na Rio-2016, além das semifinais de Pequim-2008 e Londres-2012. Mas, neste sábado, com morada enxurro e torcida dividida entre as duas seleções, a Itália foi à forra.

Em um primeiro set foi bastante disputado, o Brasil ficou na frente do placar na maior segmento do tempo, mas com dois bloqueios no final a Itália virou. A seleção brasileira teve ainda a chance de empate em 24 a 24, mas Darlan ficou no bloqueio e o set terminou em 25 a 23. A Itália foi melhor no bloqueio.

Na segunda lanço, quando a Itália fez 15 a 13, em globo de ataque de Darlan, deu para sentir o clima de rivalidade entre as seleções. Ambos os grupos gesticularam com o louvado principal. Mas porquê não há duelo para o toque de globo no jogador, depois o bloqueio e que não ocorreu, o Brasil nem sacrificou o pedido. Uma largadinha de Lucarelli colocou o Brasil de novo na pendência no set, chegando ao 23.º ponto (23 a 24). Mas na hora de sentenciar, o Brasil pecou novamente. Um saque na rede de Flávio e a seleção perdeu a chance de fechar o set. Já a Itália, não perdeu tempo e fez 27 a 25.

O Brasil buscou o terceiro set, desencantou mais dois pontos de bloqueio. Dominou a parcial e fez 25 a 18. No quarto set, o Brasil cometeu muitos erros e viu o rival deslanchar no placar — a Itália fechou em 25/21.

O Brasil começou com: Bruninho, Darlan, Lucarelli, Leal, Lucão, Flávio e Thales. A Itália iniciou com Giannelli, Romanò, Michieletto, Lavia, Russo, Galassi e Balaso.