PF investigará participação de Carla Zambelli em tentativa de golpe contra Lula
Publicado em 25/07/2024 12h56 | Editado em 25/07/2024 14:41
A situação da deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP) é cada vez mais complicada. A bolsonarista, que já responde a uma ação penal no Supremo Tribunal Federalista (STF), agora será investigada pela Polícia Federalista (PF) sobre o suposto envolvimento numa tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder.
Posteriormente receber o pedido da corporação, o ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou nesta quarta-feira (24) as investigações.
O objetivo é saber se a deputada intermediou a viagem de uma influenciadora do dedo à Espanha para encontrar o general Hugo Carvajal, ex-chefe do serviço de perceptibilidade da Venezuela no governo de Hugo Chaves.
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Depois da guia de Bolsonaro e para descredibilizar os resultados das urnas, a deputada queria obter informações do militar, que foi recluso naquele país em 2021, sobre o suposto financiamento da Venezuela a governos de esquerda, incluindo o Brasil.
O caso chegou ao conhecimento da PF por meio do prova do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que também é investigado no Supremo por seu envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro.
Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto já respondem ação penal no STF pela invasão de sistemas e adulteração de documentos do Recomendação Vernáculo de Justiça (CNJ).
De congraçamento com a denúncia, Delgatti teria violado indevidamente mecanismos de segurança e invadido dispositivos informáticos do CNJ sob o comando de Zambelli.
De agosto de 2022 a janeiro de 2023, ele teria adulterado dados de documentos uma vez que certidões, mandados de prisão, alvarás de soltura e quebras de sigilo bancários, com o objetivo de prejudicar a governo do Judiciário e a credibilidade das instituições e gerar vantagens políticas para a parlamentar.
Na denúncia, a PGR diz que Delgatti confessou o delito e a solicitação da deputada para que ele os cometesse.
“A denúncia narra que, em 10/8/2022, Carla Zambelli divulgou em suas redes sociais um encontro com Delgatti, afirmando que ele tinha sido o responsável por hackear 200 autoridades, entre ministros do Executivo e do Judiciário. A conduta representaria uma verdadeira confissão de seu envolvimento nos delitos”, diz um trecho da querela.
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