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Empate liga sinal de alerta para queda de rendimento do alvinegro; leia estudo

Por mais que ainda seja cedo para definir se é preocupante ou não, é vestuário que houve uma queda no rendimento do Botafogo. Longe de apresentar a mesma intensidade de outros momentos da temporada, o alvinegro não foi muito nas últimas quatro partidas que fez — a exceção foi o primeiro tempo no empate com o São Paulo, quarta-feira passada, pelo Brasiliano. Ontem, no empate em 1 a 1 com o Bahia, pela Despensa do Brasil, em morada, a equipe sofreu para fabricar boas jogadas de ataque e, em noite de pouquíssimo fulgor das principais peças ofensivas, viu o tricolor baiano ser superior na partida e, de quebra, levar um bom resultado na bagagem para Salvador.

Na próxima quarta-feira, quando as equipes se enfrentarem na Manancial Novidade, quem vencer garantirá vaga para as quartas de final. Antes, o Botafogo enfrenta o Atlético-GO, no sábado, em Goiânia, pela 21ª rodada do Brasiliano.

— Nos últimos três resultados, empatamos duas e perdemos uma, o que não tem sido normal ao longo da temporada, mas faz secção do processo e do trajeto. Existem muitas variáveis que nos fazem passar por isto, assim uma vez que já falamos sobre cinco, seis vitórias seguidas, é uma temporada longa com muitos obstáculos — falou posteriormente a partida o técnico Artur Jorge, que minimizou o vestuário de ter que determinar a classificação fora de morada.

— Vejo que ficou tudo crédulo para o segundo jogo. Aceito que, tendo em conta o semblante, o Bahia pode ter uma satisfação maior do que a minha e dos meus jogadores. Mas, por termos mostrado várias vezes melhores resultados fora de morada, no Campeonato (Brasiliano) e na Libertadores, diria que está tudo em crédulo. Vamos em procura da classificação — afirmou.

Escolha com prós e contras

Apesar da queda de produção do time de Artur Jorge ser coletiva, uma única escolha do treinador ajuda a somar boa secção do resultado ruim — pela ótica do alvinegro — da noite fria de ontem. A uma hora da esfera rolar, quando a escalação foi divulgada, o treinador português surpreendeu ao sacar Tiquinho Soares, que vinha de dois jogos consecutivos uma vez que titular, para escalar Carlos Alberto. Foi a primeira vez que o atacante começou uma partida entre os 11 desde que retornou de empréstimo ao Molenbeek, no início do mês.

Quando o Botafogo teve a esfera na lanço inicial , até pode-se expressar que prevaleceu a estrela de Artur Jorge, mas exclusivamente nos primeiros sete minutos. O alvinegro teve bom volume pelos lados e abriu o placar cedo, justamente com Carlos Alberto, que aproveitou rebote de cabeçada de Igor Jesus. No entanto, apesar do oportunismo do atacante, que não deixou de ser voluntarioso, a verdade é que foi justamente ele o calcanhar de Aquiles do time carioca na questão defensiva.

Sem entender sua função tática uma vez que um facilitar de Cuiabano na marcação pela esquerda, Carlos Alberto deixou seu setor diversas vezes para pressionar — sem sucesso — a ótima troca de passes do Bahia. Com o já tradicional quarteto de meias se achando a todo momento nas triangulações, boas chegadas dos laterais e importante participação de Thaciano no lado recta do ataque, o tricolor baiano conseguiu envolver o Botafogo e pressionou até que o gol saísse, já nos acréscimos do primeiro tempo.

Em troca de passes que saiu da esquerda para a direita, o Bahia montou quase que uma cilada para a resguardo alvinegra. Sempre com um varão livre na ingressão da extensão, o time de Rogério Ceni fez Barboza trespassar da risca de quatro defensores para dar bote equivocado. Carlos Alberto, perdido, tentou antecipar um passe, mas acabou deixando Arias solto na direita. Com liberdade, o lateral cruzou na medida para Cauly empatar.

Na volta do pausa, o técnico Artur Jorge corrigiu a marcação do Botafogo pela esquerda com a ingressão de Kauê na vaga de Carlos Alberto. Mas isso não fez com a equipe tivesse uma melhora considerável.

— A substituição foi pedida por ele, que estava desgastado fisicamente e não tinha condições de jogar mais — informou o técnico português.

Em noite pouco inspirada dos homens de geração, casos de Marlon Freitas e Savarino, e também dos de definição, uma vez que Luiz Henrique, o Botafogo teve sérias dificuldades para levar risco na segunda lanço. A única boa chance foi em pontapé de Igor Jesus posteriormente jogada com Tiquinho — o camisa 9 entrou na segunda lanço, mas também não teve fulgor — e que Marcos Felipe defendeu.

No sibilo final, as vaias de boa secção dos 19 milénio torcedores presentes no Nilton Santos sintetizam muito a insatisfação da torcida não só com a partida de ontem, mas com a sequência ruim da equipe.

— Sabemos que é em função dos resultados. Cabe a nós darmos alegrias para poder sermos mais aplaudidos e apoiados pela torcida — analisou Artur Jorge.

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