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Coqueluche: por que o Brasil está vivendo um aumento de casos? - Portal Drauzio Varella

Na semana em que a primeira morte por coqueluche é registrada no país posteriormente três anos, entenda a valimento da vacinação na prevenção da doença.

A coqueluchetambém conhecida porquê tosse comprida, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussisque afeta o trato respiratório, incluindo traqueia e brônquios.

Nos últimos anos, os órgãos de saúde têm observado um aumento significativo nos casos da doença, mormente entre adolescentes e adultos jovens. São Paulo e Rio de Janeiro estão entre os estados mais afetados.

Somente em junho, o estado de São Paulo registrou, até a 23ª semana epidemiológica deste ano, encerrada em 8 de junho, 139 casos de coqueluche, representando um aumento de 768,7% em conferência ao mesmo período no ano pretérito.

No dia 27 de julho, foi confirmada a primeira morte por coqueluche em 3 anos. A vítima foi um bebê de seis meses, residente em Londrina, no Paraná.

A dra. Rosana Richtmann, infectologista e consultora em vacinas do Subida Diagnósticos, destaca que a coqueluche é uma doença de subida transmissibilidade: “Uma pessoa doente pode transmitir a Bordetella pertussis para até 17 pessoas suscetíveis.”

Nascente oferecido sublinha a seriedade do surto atual. A coqueluche tem uma abrangência universal, ou seja, acontece no mundo inteiro e, de tempos em tempos, há um aumento no número de casos devido a vários fatores, incluindo a perda de isenção, porquê explica a dra. Rosana: “A proteção contra a coqueluche, seja pela doença oriundo, seja pela vacina, não é para sempre. Esta proteção tem um tempo, é limitada e normalmente dura entre 7 a 10 anos.”

Sintomas e fases da coqueluche

A coqueluche é caracterizada por uma tosse seca e irritativa que pode insistir semanas ou até meses. Outros sintomas, geralmente, incluem febre baixa e dor de cabeça.

A doença é dividida em três fases:

1 – Tempo catarral: Pode insistir de 1 a 2 semanas, com sintomas leves porquê febre, mal-estar universal, coriza e tosse seca. É a tempo mais infectante. A frequência e a intensidade dos acessos de tosse aumentam gradualmente até o surgimento das crises de tosse paroxística.

2 – Tempo paroxística: É a tempo mais severa, com crises de tosse intensa que podem levar ao vômito e dificuldade respiratória. Pode insistir de 2 a 6 semanas.

3 – Tempo de convalescença: É a última tempo da doença, onde os sintomas começam a diminuir gradualmente, embora a tosse possa persistir por semanas ou meses.

Veja também: Coqueluche: o que é e quem deve se vacinar

Diagnóstico

“O diagnóstico é feito através de exames das secreções respiratórias, seja por cultura, que é mais difícil ter aproximação, ou por teste de biologia molecular. Com um teste de PCR, é verosímil detectar a Bordetella pertussis nos pacientes,” explica a dra. Richtmann.

O teste PCR (Reação em Cárcere da Polimerase) para coqueluche detecta a presença da bactéria Bordetella pertussis através da amplificação do seu material genético, proporcionando resultados rápidos e precisos. A cultura bacteriana, embora seja um método tradicional, é menos atingível devido ao seu tempo prolongado para resultados e à urgência de condições laboratoriais específicas.

O método da cultura bacteriana para detectar coqueluche é difícil porque a Bordetella pertussis tem propagação lento e exigente, necessitando de meios de cultura especializados e condições de incubação precisas. Outrossim, a coleta adequada de amostras nasofaríngeas e o transporte rápido e adequado ao laboratório são cruciais para o sucesso do cultivo, tornando o processo mais multíplice e menos atingível.

A valimento da vacinação

A vacinação é a principal medida preventiva contra a coqueluche. No Brasil, a vacina está incluída na pentavalente (disponível no SUS) e na hexavalente (disponível na rede privada).

O esquema de vacinação para crianças inclui doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforços entre 12 e 15 meses e entre 4 e 5 anos.

É crucial que as gestantes recebam a vacina tríplice bacteriana tipo adulto a partir de 20 semanas de gravidez. Esta vacinação materna passiva confere proteção ao bebê nos primeiros meses de vida, quando ele ainda não completou o esquema vacinal e está mais vulnerável às complicações graves da doença. “Para a gestante que está nos lendo: a partir de 20 semanas de idade gestacional, deve tomar a vacina. A vacina chama-se tríplice bacteriana tipo adulto, e essa vacina pode salvar o bebê dela de ter uma coqueluche grave, porque ela vai passar anticorpos de forma passiva para o bebê, e com isso, ele já nasce com anticorpos maternos e alguma proteção,” ressalta a Dra. Richtmann.

Desafios

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da cidade de São Paulo emitiu um alerta devido ao aumento de casos de coqueluche no município. Exclusivamente em 2024, de janeiro a julho, foram notificados 466 casos suspeitos.

A recente vaga de casos pode ser atribuída a vários fatores, incluindo a subtracção da isenção vacinal ao longo do tempo e a falta de cobertura vacinal adequada. Isso significa que adolescentes e adultos que foram vacinados na puerícia podem se tornar suscetíveis novamente.

Outro repto é a detecção da doença em adolescentes, que geralmente apresentam quadros menos graves, mas atuam porquê vetores, transmitindo a bactéria para bebês e outras pessoas vulneráveis. “O que está acontecendo no Brasil neste momento, em próprio em São Paulo e no Rio de Janeiro, é a detecção da coqueluche nos adolescentes, exatamente aqueles que tomaram suas vacinas na puerícia, perderam agora a sua isenção e estão tendo um quadro de coqueluche. Essas pessoas, elas não costumam ter um quadro mais grave na mocidade, porém, elas servem de vetores, de transmissores”, explica a dra. Richtmann.

O aumento dos casos de coqueluche no Brasil é um lembrete contundente da valimento contínua da vacinação e da vigilância epidemiológica. A coqueluche é uma doença séria, particularmente perigosa para bebês, que requer uma abordagem abrangente para prevenção e controle. Prometer a vacinação adequada é principal para proteger a população e prevenir futuros surtos.

Veja também: Por que doenças infantis que foram erradicadas estão voltando?

Sobre a autora: Tarima Nistal é jornalista e profissional em notícia do dedo e marketing. Interessa-se por questões relacionadas à saúde das mulheres, sustento saudável e meio envolvente.



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