Americanas (AMER3) cai 58% depois chegar a R$ 0,10 com prejuízo e previsões canceladas
As ações da Americanas (AMER3) chegaram a tombar até 69,70%, a R$ 0,10, na sessão desta quinta-feira (15) na sessão depois resultado e cancelamento de projeções. As ações fecharam com queda de 57,57%, cotadas a R$ 0,14.
A rede de varejo responsável por um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do Brasil teve prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão no primeiro semestre deste ano, redução perante o desempenho também negativo de R$ 3,2 bilhões registrado um ano antes.
A companhia também anunciou em vestuário relevante no final da noite de quarta-feira que decidiu cancelar previsões de desempenho publicadas no final do ano pretérito, citando uma vez que motivo exclusivamente a urgência da empresa de “reavaliar a expectativa de desempenho horizonte em razão da divulgação dos resultados”.
Nas projeções, divulgadas em novembro pretérito, a Americanas estimava ter um lucro operacional medido pelo Ebtida maior que R$ 2,2 bilhões em 2025, com uma dívida bruta de entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão e alavancagem aquém de 0,75 vez.
A Americanas terminou a primeira metade do ano com Ebitda positivo em R$ 1,3 bilhão, revertendo resultado negativo de R$ 1,185 bilhão de um ano antes.
As vendas brutas medidas pelo GMV caíram 9% frente ao primeiro semestre de 2023, para R$ 10,1 bilhões, pressionadas pelo segmento do dedo. No noção mesmas lojas, as vendas da Americanas cresceram 19,7%, alguma coisa que a empresa atribuiu em segmento a uma “otimização” do parque de lojas.
A Americanas terminou junho com 1.622 lojas no Brasil, queda perante as 1.803 lojas que a empresa operava em 2022 e os 1.731 pontos de venda de 2023.
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Sem saber próximos passos
“O movimento vendedor deve continuar e, se por um lado, o mercado passar a confiar agora na novidade gestão, na diligência, na governança, por outro, o cenário por si só já é bastante difícil”, considera Enrico Cozzolino sócio e head de análises da Levante Investimentos. Um ponto de preocupação, segundo ele, teria sido a retirada de orientações (orientaçãoem inglês) que a companhia realizou. Isso torna o cenário mais multíplice e, em sua visão, há falta com governança. Cozzolino considera ser provável que haja um grupamento de ação, uma vez que o contexto da companhia justificaria a movimentação. No entanto, o fechamento de capital é alguma coisa que o perito descarta em sua estudo.
As ações em seu menor nível histórico prejudicam investidores minoritários, que seguem sem informações da veras da empresa, de tratado com nota divulgada pelo Instituto Empresa, entidade que defende os investidores minoritários e ingressou com arbitragens contra a Companhia e seus controladores.
“As informações do balanço, cruciais para que os acionistas precifiquem as ações foram, por diversas vezes, adiadas irregularmente, deixando os investidores no escuro. Com os dados nas mãos, o mercado percebeu que os papéis ainda estavam supervalorizados e uma novidade vaga de perdas acontece”, ressalta Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa.
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Destaques da teleconferência
Em conferência com analistas e investidores nesta quinta, a gestão da Americanas ressaltou que passou a se concentrar exclusivamente na operação da rede de varejo em recuperação judicial desde o final de junho e pode retomar as previsões de resultado que cancelou na noite da véspera.
“Desde o final de junho, o focou passou a ser integral nas operações”, disse o presidente-executivo da Americanas, Leonardo Coelho. “Tem muita coisa para sobrevir até o final de 2025”, apontou o executivo, citando esforços da empresa para unificar sistemas de tecnologia da informação sob uma única plataforma até 2026.
A diretora financeira, Camille Faria, por sua vez, afirmou que a Americanas vai estimar retomar o “guidance” em “um horizonte próximo”. “Vamos seguir trabalhando e avaliando a conveniência de retomar o guidance em um horizonte próximo”, disse a executiva, citando urgência da companhia de ter um tempo para reavaliar as estimativas operacionais uma vez que Ebitda, posição de caixa em 2025 e alavancagem “em face de todos os resultados que divulgamos ontem”.
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(com Reuters)
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