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Almir dos Santos não vai muito e está fora da disputa por medalhas no salto triplo

Saint-Denis - Representante do atletismo brasiliano na decisão do salto triplo dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, Almir dos Santos não conseguiu o índice necessário para seguir na disputa por medalhas no Stade de France. Na primeira série de três apresentações, o desportista alcançou a marca de 16.41m e não passou do décimo primeiro lugar. Unicamente os oito competidores mais eficientes seguem na disputa, enquanto os outros quatro dão adeus ao sonho de subir ao pódio na Cidade Luz antes mesmo de completarem seis saltos.

Oitavo posto no ranking mundial, o brasiliano tinha outros 11 adversários diretos na disputa por medalhas na Cidade Luz. Os nomes mais fortes na disputa estavam adiante dele na classificação internacional dos competições. Fabrice Hugues Zando (1º), de Burkina Faso, Andy DÍAZ Hernández (2º), da Itália, Lázaro Martínez (3º), de Cuba, Yasser Mohammed Triki (4º), da Argélia, Jordan Alejandro Díaz Fortun (5º), da Espanha, e Yaming Zhu (6º), da China, eram os nomes com capacidade de impor maior dificuldade na luta por pódio.

Primeiro a entrar em ação na pista do Stade de France para tentar permanecer entre os oito melhores e seguir na disputa por medalhas, Almir registrou 16.41m na primeira tentativa, marca inferior dos 17,06m saltados por ele na classificatória para a decisão. Havia premência de melhorar, pois o índice o deixo inferior da traço de galanteio. O brasiliano queimou a segunda tentativa e seguiu fora. Naquele momento, o mínimo para continuar firme na disputa era maltratar 17.10m.

O único representante pátrio na decisão do salto tripo sabia: a oportunidade final precisaria ser irretocável para ele não ter problemas na meta de colocar o país em alguma posição do pódio. Almir iniciou a tentativa em 11º lugar e puxou aplausos ritmados da torcida em forma de espeque. Mas não deu patente. Ao maltratar exclusivamente 16.28m, não reunia mais condições de seguir na disputa e deu adeus aos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Mato-grossense de Matupá, Almir dos Santos participou da segunda edição de Jogos Olímpicos. Em Tóquio-2020, o desportista terminou na 23ª colocação do salto triplo. A preparação em direção a Paris-2024 teve consistência e foi marcada com bons resultados. O brasiliano foi medalhista de prata no Pan-Americano de Santiago, no Chile. Neste ano, em Cuiabá, ganhou a medalha de ouro durante a disputa do Ibero-Americano. A classificação para a edição francesa do torneio mais prestigiado do mundo veio em Tóquio, com salto de 16.27m.

Antes de se destinar ao atletismo, Almir começou a jogar futebol em Peixoto de Azevedo, cidade onde cresceu. Com 13 anos, fez um teste atlético e mostrou bastante inclinação na prática. Durante 10 anos, o foco medial era o saldo em fundura. Mas isso durou somente até 2016. Treinador do brasiliano, José Haroldo Loureiro Gomes o convenceu a mudar para o salto triplo. Pai de Bernardo e Bento, o brasiliano carrega um sonho na modalidade para qual dedicou a vida: saltar mais de 18m.

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