Hipismo paralímpico: regras, medalhas e Paris 2024
O hipismo paralímpico, uma modalidade que combina a elegância do amestração com a superação de desafios físicos, teve sua estreia nos Jogos Paralímpicos de Novidade Iorque em 1984.
Inicialmente, ele foi introduzido porquê uma forma de terapia e lazer, o esporte evoluiu para uma competição de superior nível, com cavaleiros e amazonas exibindo habilidades impressionantes ao lado de seus cavalos.
Desde portanto, a modalidade passou a fazer secção do programa solene dos Jogos Paralímpicos, retornando em Sidney 2000 depois um período de falta.
Paradestramento no hipismo paralímpico e regras da modalidade
O Paradestramento é a única disciplina do hipismo paralímpico, e as competições incluem três tipos de provas: individual, estilo livre, individual e por equipes.
Nessa modalidade, cavaleiros e amazonas com deficiências físico-motoras ou visuais competem em classes baseadas no proporção de comprometimento físico ou visual.
As provas são avaliadas pela precisão dos movimentos, simetria entre cavaleiro e cavalo, e a habilidade artística demonstrada nas coreografias realizadas em picadeiros de 20x40m ou 20x60m.
Dentro do paradestramento, o desportista e o cavalo são julgados porquê um só, levando em conta alguns critérios:
- Precisão e qualidade da equitação;
- O comportamento dos cavalos em marchas e paradas;
- A sutileza artística;
- Outros aspectos de seu desempenho.
Diante disso, o nível de avaliação para se obter o resultado é simples: quem possuir a melhor nota ao final de todas as apresentações, recebe o ouro.
Classificações de atletas no hipismo paralímpico
A classificação dos atletas no hipismo paralímpico é realizada em cinco graus, que variam conforme o nível de deficiência.
O Proporção I é talhado a atletas com comprometimento severo nos quatro membros, enquanto o Proporção V abrange aqueles com deficiência visual ligeiro ou comprometimento mínimo de membros.
Essa classificação funcional permite que competidores com diferentes tipos de deficiência possam competir em condições justas. Confira todos os detalhes dos cinco graus de classificação de desportista do hipismo paralímpico a seguir:
- Proporção I: Atletas com graves comprometimentos motores em todos os membros do corpo;
- Proporção II: Atletas que não possuem mobilidade nos membros inferiores, mas com superiores funcionando normalmente;
- Proporção III: Atletas que conseguem marchar, mas possuem qualquer tipo de comprometimento em um lado do corpo ou com superiores mobilizados. Pessoas com deficiência visual também se enquadram no Proporção III;
- Proporção IV: Atletas que possuem um ligeiro comprometimento em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual moderada também se encaixam neste proporção.
- Proporção V: Atletas com ligeiro comprometimento nos membros ou com ligeiro proporção de deficiência visual.
O Brasil no hipismo paralímpico
Nas Paralimpíadas de Pequim 2008, o cavaleiro Marcos Fernandes Alves, publicado porquê Joca, conquistou duas medalhas de bronze nas provas de estilo individual e estilo livre, proporção II.
O sucesso se repetiu nos Jogos Rio 2016, onde Sérgio Oliva faturou dois bronzes no proporção I, tanto no Domesticação Individual quanto no estilo livre.
Mais recentemente, nos Jogos de Tóquio 2020, o paulista Rodolpho Riskalla alcançou a prata na disputa individual proporção IV.
Além do cenário paralímpico, o Brasil também tem se engrandecido em competições internacionais de hipismo paralímpico.
Em 2022, Rodolpho Riskalla conquistou dois bronzes no Mundial da Dinamarca, na categoria proporção IV, reforçando o nome do Brasil no cenário global do Paradestramento.

Paris 2024
A modalidade, administrada nacionalmente pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e internacionalmente pela Federação Equestre Internacional (FEI), continua a crescer e a inspirar novos talentos.
Para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, o Brasil já tem confirmada a participação de dois grandes nomes do Paradestramento: Rodolpho Riskalla e Sérgio Oliva.
Com medalhas paralímpicas já conquistadas ao longo da história, o país espera ampliar esse número na capital francesa, consolidando ainda mais sua presença no esporte.
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Repórter do Esportelândia. Jornalista pela Belas Artes. Responsável pela popularização da mídia do fisiculturismo de forma jornalística. Acadêmico de nutrição e fundador da página Notícias Sobre Fisiculturismo. Está no Esportelândia desde 2021.
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