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histórias de pais e filhos que são parceiros em sala de lição


Pais e filhos que estudam no CPS celebram a oportunidade de compartilhar o companheirismo e o tirocínio

Eles são de gerações diferentes, mas compartilham o libido de um porvir melhor por meio dos estudos. Em homenagem ao Dia dos Pais, conheça algumas histórias de pais, filhos e filhas que dividem o envolvente acadêmico das Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo.




Guaíra




Na Etec de Guaíra, Victor Hugo Garcia cursa a terceira série do Ensino Médio integrado ao Técnico em Gestão durante o dia e o técnico em Seguros à noite. É lá que encontra diariamente seu ídolo, o pai Alan Garcia, que voltou aos bancos escolares depois de muitos anos.




“Diferentemente de mim, ele começou a trabalhar muito cedo e não demonstrou interesse em seguir uma faculdade até eu nascer. Acreditava que conseguiria depreender seus sonhos unicamente com esforço, mas hoje faz o provável para que eu siga um caminho dissemelhante”, conta o rebento.




Victor cresceu vendo os pais trabalhando de manhã até a noite, chegando cansados e doloridos pelo esforço físico. Alan foi motorista, borracheiro e teve uma coleção de outros empregos antes de deliberar estudar para buscar uma curso.




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“Ele se arrepende de não ter estudado antes e sempre me diz que ‘a caneta é mais ligeiro que a enxada’. Fiz a matrícula dele para o curso técnico em Segurança do Trabalho e aos poucos ele se convenceu que ainda tem idade para estudar e buscar um porvir melhor”, conta.




Victor Hugo Garcia e Alan Garcia




Ribeirão Preto




Na Etec José Martimiano da Silva, Rômulo Rosseto Petek é aluno do curso técnico em Edificações período noturno, enquanto o enteado Enzo Barrocal Stoppa cursa o Ensino Médio integrado ao Técnico em Gestão em período integral. Foi o padrasto que insistiu para o garoto recém-formado na Instrução Fundamental optar pelo Ensino Técnico.




“Comecei a namorar com a mãe do Enzo quando ele tinha só oito anos, portanto temos uma relação de pai e rebento mesmo. Fiz um pacto, se ele entrasse na Etec ganharia o computador, e deu claro”, conta Rômulo. “Ter meu ‘paidrasto’ na Etec é um pedestal a mais na hora de estudar. Ele é uma grande referência para mim. Vamos nos formar no mesmo ano, motivo de sobra para comemorar”, completa Enzo




Rômulo Rosseto Petek e Enzo Barrocal Stoppa




Juntos na cozinha




Luiz Fernandes da Costa incentivou a filha, Elis Fernanda Gonçalves Fernandes da Costa, a procurar o curso técnico em Gastronomia da Etec José Martimiano da Silva, em Ribeirão Preto. Aos 59 e 29 anos, os dois já estavam em outras profissões, mas dividiam o prazer de cozinhar.




“Eu havia prestado Vestibulinho no primeiro semestre de 2023, mas não consegui iniciar o curso por uma série de viagens. Quando soube que a Elis estava animada para entrar, prestei Vestibulinho de novo no segundo semestre e passei em primeiro lugar”, conta o pai. “Neste meio tempo começamos a trocar receitas e iniciamos o curso juntos, na mesma turma. Tem sido uma experiência ótima!”, completa a filha.




Luiz e Elis na cozinha da Etec José Martimiano da Silva, em Ribeirão Preto




Porquê não vivem juntos, a Etec garantiu um tempo quotidiano de convívio e a parceria só cresceu. Estão sempre no mesmo grupo nas aulas práticas, formaram dupla para o trabalho de desenlace de curso (TCC) e até cogitam um porvir negócio depois de formados.




“Decidi fazer o curso para aprender a cozinhar e ser um melhor anfitrião, mas não descarto a possibilidade de empreendermos juntos fazendo massas em festas”, empolga-se o pai.




Luiz Fernandes da Costa e Elis Fernanda Gonçalves Fernandes da Costa




Sorocaba




Na Etec Armando Pannunzio, de Sorocaba, Gustavo Sampaio Alves e Etori Matheus Moreira Alves compartilham a vocação para Automação Industrial. O rebento cursa a terceira série do Ensino Médio integrado ao Técnico em período integral, enquanto o pai cursa o terceiro módulo do Ensino Técnico noturno.




“Os professores são atenciosos e os trabalhos práticos ajudam muito o tirocínio. Fiz ótimos amigos cá, o que tona o dia a dia mais jocoso e significativo” conta Gustavo. “Ser aluno da Etec é uma experiência incrível, ainda mais com a possibilidade de me formar junto com o meu rebento. Isso prova que o ensino aplicado cá se emprega a qualquer idade e a várias gerações”, completa Etori.




Gustavo Sampaio Alves e Etori Matheus Moreira Alves




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