Acidente em Vinhedo: famílias perdem pais, mães, filhos, e sonhos são desfeitos

Em somente um minuto, o parelha Hiales e Daniela deixou de viajar para os Estados Unidos, assim uma vez que Maria Valdete e Renato não vão mais reunir a família aos finais de semana para fazer churrasco. Também em 60 segundos, o professor Edilson encerrou a curso de louvado de judô; e as pick-ups do DJ Mauro, carinhosamente divulgado uma vez que Juninho, ficaram em silêncio. Foi ainda em um minuto que o professor Adriano deixou de comemorar 48 anos justamente neste domingo (11), e a pequena Liz não vai assoprar as velinhas do bolo de seu natalício de 4 anos, em outubro.

Um minuto foi o período da queda do voo 2238 da Voepass no início da tarde de sexta-feira (9), em Vinhedo, deixando 62 vítimas. Entre elas, havia médicos que viajavam para um congresso de oncologia em São Paulo; empresários do Nordeste que voltavam de um evento de construção social no Paraná; professores de uma universidades pública lugar; um funcionário público que iria comemorar o Dia dos Pais junto da filha de três anos; e uma influenciadora do dedo do fisiculturismo, entre tantas outras pessoas que tiveram suas histórias interrompidas.

“É trágico”, disse o motorista Ivair Pontes, que perdeu a mana, Maria Valdete, e o cunhado, Renato Bartnik. O parelha, de Cascavel, tinha uma vez que paragem final o Rio, onde visitariam um irmão de Renato, que está doente. “Infelizmente não tiveram a sorte de chegar ao sorte.” Com isso, não mais acontecerão os animados churrascos que o parelha gostava de promover para reunir a família.

Outras confraternizações foram violentamente canceladas com o acidente. O funcionário público Rafael Fernando dos Santos e sua filha Liz Ibba dos Santos, de 3 anos, planejavam passar juntos o Dia dos Pais. As viagens entre eles eram constantes, mas sempre feitas de carruagem ou de ônibus. Era a primeira vez que o trajeto seria feito de avião. A notícia causou comoção nas redes sociais e chocou a população de Cascavel. “O pai dela morava em Florianópolis e veio para cá (Cascavel) para buscar a filha”, contou Diego Supremo, paraninfo da rapariga, que faria quatro anos em outubro.

Juntos também estavam Daniela Schulz e o marido, Hiales Fodra. A expectativa para chegar em São Paulo era grande, pois embarcariam em seguida para os Estados Unidos. Antes de embarcar em Cascavel, ela, que era fisiculturista e tinha mais de 16 milénio seguidores nas redes sociais em que mostrava sua rotina de treino, gravou um vídeo em que disse “que Deus abençoe nosso dia e que Deus abençoe nosso final de semana”.

Também atuante nas redes sociais, a advogada Laiana Vasatta era especializada em Recta do Consumidor e na dimensão trabalhista. Para facilitar as pessoas, ela publicava vídeos sobre uma vez que clientes das companhias aéreas devem proceder ao enfrentar problemas uma vez que cancelamentos e overbooking (quando a empresa vende mais assentos do que os disponíveis na aeroplano).

BOM SENSO

Rígida na emprego da lei, ela sabia também quando a flexibilização era recomendada. Em maio, por exemplo, durante as inundações que atingiram o Rio Grande do Sul, Laiana sugeriu ao seguidores que tivessem “bom siso e compreensão” com prestadores de serviço afetados pelo sinistro antes de fazer cobranças ou rescindir contratos.

O zelo com os atingidos pela tragédia climática no Rio Grande do Sul era a finalidade de Silvia Cristina Osaki, professora da Universidade Federalista do Paraná. Médica veterinária, ela criou inúmeras amizades entre os moradores da cidade gaúcha de Canoas, onde atuou uma vez que voluntária no resgate de animais. Silvia era admirada ainda pela alegria contagiante.

“Com um ritmo de vida e trabalho intenso, incluindo pedaladas antes do amanhecer e jogos de vôlei noturnos, ela construiu vínculos profissionais e laços de amizade dentro e fora da universidade, deixando um legado não só por suas realizações, mas também por seu espírito cômico, presença sempre marcante, autenticidade e irreverência”, comentou Wilson de Aguiar Beninca, diretor da UFPR.

Paixão pela profissão era o que ostentavam Arianne Albuquerque Estevan Risso e Mariana Comiran Belim, duas de um grupo de oito médicos que estavam a caminho de um congresso de oncologia na capital paulista. Mariana e Arianne eram residentes de oncologia clínica do Hospital do Cancro Uopeccan, em Cascavel. Lá, além de profissionais competentes, atendiam os pacientes com muita dedicação, carinho e saudação. “Não é à toa que eram recorrentes os elogios às duas em nossas ouvidorias. Era muito nítido o paixão que ambas tinham pela profissão”, manifestou o hospital em um expedido solene.

Cuidar da saúde era a meta de diversas vítimas do avião da Voepass. Paranaense classificado uma vez que Perito Internacional Nível A pela Federação Internacional de Judô (FIJ), o professor Edilson Hobold – ou sensei Hobold, uma vez que era divulgado nos tatames – era um “kondansha”, título que representa uma espécie de pós-graduação na arte marcial. A qualificação é concedida aos lutadores que alcançam altos níveis de maestria prática e teórica.

VÔLEI

Já o representante mercantil Constantino Thé Maia recebeu uma homenagem da Federação Setentrião-rio-grandense de Voleibol. Em uma publicação, a entidade destacou sua paixão pelo esporte, lembrando que ele dedicou anos à prática e ao incentivo. Maia orgulhava-se de ter sido o responsável pela tradicional pelada de Novidade Parnamirim, onde reuniu inúmeros amigos em torno do paixão pelo voleibol. Ele foi a última vítima do acidente de avião a ter o nome divulgado pela Voepass.

Já Leonardo Henrique da Silva era aluno de Ensino Física do Meio Universitário FAG, em Cascavel, onde fazia secção da diretoria da atlética do curso. Em nota, o Meio FAG prestou pêsames e declarou que o estudante era “muito querido entre todos os alunos e professores”.

Profissional formada em Ensino Física, Isabella Santana Pozzuoli era técnica de um time de vôlei de praia, no Rio. Também era uma das oficiais de mesa da Federação de Basquetebol lugar, que lamentou sua morte.

Nesse domingo, Dia dos Pais não deverá ser comemorado por amigos e parentes das vítimas. Menos motivos terá a família de Adriano Dalu Cabueno – professor da rede estadual paranaense, ele completaria hoje 48 anos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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