Com Covid-19, Noah Lyles recebe medalha de bronze na Olimpíada usando máscara
O velocista Noah Lyles, dos Estados Unidos, foi ao Stade de France, nesta sexta-feira (9), para receber sua medalha de bronze da prova de 200 metros rasos, realizada na véspera, mesmo estando contaminado com a Covid-19.
Lyles revelou depois a corrida de quinta que testou positivo para o coronavírus dois dias antes, causando um escândalo nos Jogos Olímpicos de Paris. Mesmo doente, ele conseguiu a medalha de bronze — ele era predilecto ao ouro.
O norte-americano apareceu na cerimônia de premiação desta sexta-feira usando uma máscara de proteção e cumprimentou com o cotovelo a voluntária que botou a medalha em seu pescoço, quando ela ia estreitar a sua mão.
No início do dia, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que Lyles seria bem-vindo para comparecer à cerimônia, se quisesse ir.
Entenda a polêmica
O velocista norte-americana Noah Lyles correu a final dos 200m rasos masculina mesmo tendo sido diagnosticado com Covid-19 dois dias antes.
Lyles, que era predilecto ao ouro, acabou ficando com a medalha de bronze — Letsile Tebogo, de Botswana, ganhou o ouro — e deixou a pista com a ajuda da cadeira de rodas. Ele tem histórico de asma.
Em entrevista à CNN depois a prova, Lyles revelou porquê conseguiu esconder sua infecção pelo coronavírus para conseguir percorrer a final. Ele disse que poucas pessoas sabiam do caso.
“Estávamos tentando manter isso em sigilo. As pessoas que sabiam era da equipe médica, meu técnico, minha mãe”, afirmou.
Não queríamos que todos entrassem em pânico, queríamos que eles pudessem competir. Queríamos tornar isso o mais livre verosímil. Eu sou competitivo. Por que você daria a eles uma vantagem sobre você?
Noah Lyles, velocista dois Estados Unidos
“Me senti péssimo”
Noah Lyles descobriu que estava doente na última terça-feira (6), depois convencionar “se sentindo péssimo”.
“Eu sabia que era mais do que exclusivamente estar dolorido por justificação da corrida de 100 metros”, contou depois a prova. No domingo (4), ele ganhou a medalha de ouro da prova mais sublime do atletismo em final histórica.
Ele afirma que entrou em quarentena e focou em se hidratar e resfolgar, mas nunca considerou não percorrer a final dos 200m rasos, nesta quinta.
A incerteza agora é se Lyles seguirá disputando os Jogos Olímpicos de Paris. Ele ainda teria o revezamento 4×100 masculino.
“No momento, não sei (se vou disputar)”, disse ele. “Estou sentindo que devo deixar o Time EUA sentenciar. Eles já provaram que podem mourejar com isso sem mim”.
Comitê dos EUA fala sobre o caso de Covid
Kate Hartman, diretora de relações externas do Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA, disse em um enviado que a equipe apoiou a decisão de Lyles de percorrer mesmo infectado pelo vírus que causou uma pandemia mundial.
Posteriormente o teste positivo, disse Hartman, o Comitê e a confederação de atletismo “rapidamente adotaram todos os protocolos necessários para priorizar a saúde de Lyles, o bem-estar da nossa equipe e a segurança dos outros competidores”.
Lyles usou uma máscara antes da corrida e afirmou que fez quarentena, mas outros detalhes das medidas tomadas não foram divulgados.
“Nosso principal compromisso é prometer a segurança dos atletas do Time EUA ao mesmo tempo em que defendemos o recta de competir. Posteriormente uma avaliação médica completa, Noah escolheu competir esta noite. Respeitamos sua decisão e continuaremos monitorando sua exigência de perto”, concluiu o enviado.
Outros casos de Covid-19 em Paris
Noah Lyles não foi único desportista diagnosticado com o coronavírus nos Jogos Olímpicos de Paris.
Cinco jogadores do time feminino de polo aquático e o nadador Adam Peaty, da Grã-Bretanha, testaram positivo na última semana.
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Nascente teor foi criado originalmente em Internacional.
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