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Tropa Brasiliano se recusa a informar custos de intercâmbio de notícia com militares americanos

No mais recente capítulo de uma série de controvérsias envolvendo a transparência das Forças Armadas, o Tropa Brasiliano se recusou a fornecer informações detalhadas sobre o intercâmbio realizado em junho deste ano entre militares brasileiros e americanos nos Estados Unidos.

A pilar entrou com um pedido de aproximação à informação, solicitando dados porquê custos, duração e teor do treinamento, mas foi inicialmente respondido com uma negação da existência de qualquer atividade nesse sentido.

No entanto, posteriormente, o Núcleo de Notícia do Tropa (CCOMSEx) reconheceu que o intercâmbio de traje ocorreu, confirmando que foi um treinamento focado em notícia e marketing. Informação levada à publico por esta pilar ainda na semana passada. A incoerência entre a negativa inicial e a ulterior confirmação do evento levanta sérias questões sobre a falta de transparência do Tropa Brasiliano e o tratamento oferecido às informações solicitadas por meio de pedidos formais.

A pilar entrou com um recurso diante da negativa de informação através da LAI apresentando uma publicação solene das Forças Armadas dos Estados Unidos. Mesmo assim houve uma seguindo negativa, mesmo posteriormente a confirmação do evento. O que reflete uma preocupante tentativa de controlar a narrativa sobre as atividades das Forças Armadas, dificultando o aproximação à informação pública.

A segunda negativa no processo foi fundamentada pela Unidade de Monitoramento e Gestão (UMG) do Tropa Brasiliano, que ratificou a resposta inicial da Unidade de Atendimento ao Público (UAP), esclarecendo que não houve treinamento de militares brasileiros por militares americanos no Comando Sul dos Estados Unidos em 21 de junho. A UMG também destacou que, de contrato com a Lei de Aproximação à Informação (LAI), o pedido formulado não se enquadra nos requisitos para licença das informações solicitadas, reforçando a decisão anterior de indeferir o pedido.

Portanto, o motivo da segunda negativa foi a confirmação, por secção da UMG, de que a informação já havia sido adequadamente respondida e que o pedido não atendia aos critérios necessários para obter as informações adicionais solicitadas. A decisão foi baseada no entendimento de que não havia elementos que justificassem a revisão ou diferença da resposta inicial fornecida pelo Tropa.

Aliás, a falta de transparência sobre os custos e o teor do treinamento realizado reforça a urgência de maior fiscalização e cobrança por transparência nas relações entre as Forças Armadas brasileiras e as potências estrangeiras. A sociedade social tem o recta de saber em que contextos e com que propósitos esses treinamentos estão sendo realizados, principalmente quando envolvem recursos públicos e potenciais implicações para a soberania pátrio.

Essa situação exemplifica um padrão de falta de accountability no Tropa, que insiste em restringir o aproximação a informações relevantes para o controle social e a avaliação sátira de suas ações. A recusa do Tropa em fornecer detalhes, mesmo posteriormente a confirmação do intercâmbio, aponta para uma resistência em seguir os preceitos da transparência que deveriam guiar a governo pública no Brasil.

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