Beatriz Ferreira perde para verdugo e se despede com bronze
Ainda não foi desta vez que Beatriz Ferreira se vingou da irlandesa Kellie Harrington. Três anos depois fazerem a final do boxe o Olimpíadas de Tóquio 2020, as duas se reencontraram em Paris, agora nas semifinais. E a pugilista europeia levou a melhor mais uma vez.
Uma vez que o boxe olímpico não tem disputa de 3º lugarBia Ferreira volta para lar com a medalha de bronze. Mas ela só vai entrar no quadro universal depois de terça-feira (6), quando suceder a decisão da categoria.
Bia e Kelly fizeram a última final olímpica. A irlandesa fez uma luta amarrada para lucrar na decisão dos jurados. A itinerário ficou “entalada” para a brasileira, mas as duas nunca mais se encontraram, já que Harrington “se escondeu” e não disputou os Mundiais da modalidade.
Até nascente sábado!
Bia Ferreira começou com muitas dificuldades na luta, sofrendo com os contragolpes e perdeu o primeiro round na avaliação de quatro dos cinco jurados. A brasileira começou a se descobrir no segundo e venceu na avaliação de três juízes. Mas o assalto decisivo, mais uma vez, foi muito difícil. Harrington pareceu tocar mais à intervalo e levou a luta, na resenha final, por 4 a 1.
Harrington vai enfrentar agora a chinesa Yang Wenlu, atual medalhista de bronze no Mundial. A disputa do ouro está marcada para a próxima terça, às 17h (de Brasília).
Bia Ferreira sempre foi um dos maiores nomes da delegação do Time Brasil em Paris, uma das maiores candidatas ao ouro. Além de prata em Tóquio, a brasileira é bicampeã mundial (2019 e 2023) no boxe olímpico e ainda se tornou campeã mundial entre os profissionais neste ano.
Ela tentava se tornar a primeira da história a ser campeã mundial e olímpica no mesmo ano.
Bia só tinha perdido uma luta nesse ciclo olímpico, diante da norte-americana Rashida Ellis (que nem classificou-se para os Jogos em Paris) na final do Mundial de 2022.
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