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PGR pede novamente soltura de Filipe Martins, ex-a...

O procurador-geral da República, Paulo Gonetenviou um parecer ao Supremo Tribunal Federalista (STF) pedindo a soltura do ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martinsrecluso desde a operação da Polícia Federalista do dia 8 de fevereiro, que colheu provas para a investigação de uma tentativa de golpe de Estado supostamente arquitetada pelo ex-presidente e seu entorno.

No documento, ao qual a reportagem teve aproximação, Gonet afirma que a geolocalização do aparelho celular de Martins “parece indicar, com razoável segurança, a permanência do investigado no território pátrio no período questionado”. Na sintoma, apresentada ao Supremo na última terça, 30, o PGR reitera outra, de março, em que pedia a soltura do ex-assessor com a restrição de transpor do país e mortificação do passaporte.

A prisão de Martins, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraesque é o relator da investigação, teve porquê fundamento o risco de que o ex-assessor, portanto investigado, deixasse o país. O argumento usado foi de que ele teria saído do Brasil em dezembro de 2022, com fado aos Estados Unidos, junto com a frota de Bolsonaro, e não teria voltado ao País. No entanto, a resguardo de Martins refuta essa prova, argumentando que, desde o termo do governo do ex-presidente, o ex-assessor estava morando na mansão da namorada em Ponta Grossa, no interno do Paraná, sítio em que foi recluso no dia 8 de fevereiro.

No parecer desta semana, apresentado no questionário que apura a tentativa de golpe de Estado, Gonet diz que o relatório da empresa de telefonia utilizada por Martins mostra que entre os dias 30 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023 ele permaneceu no Brasil.

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O ex-assessor da Presidência é suspeito de ser um dos mentores intelectuais de uma suposta tentativa de golpe de Estado que começou a ser organizada depois que Bolsonaro foi derrotado nas urnas, em outubro de 2022. Martins frequentemente despachava no Palácio do Planalto e já havia respondido a uma ação criminal por supostamente fazer um gesto supremacista durante uma sessão no Senado.

Ele é defendido pelo jurisconsulto e desembargador jubilado Sebastião Coelhoque impetrou um habeas corpus em prol de Martins em junho.  O caso foi distribuído para o ministro Flávio Dino, que negou seguimento ao processo e decretou sigilo de Justiça. A resguardo recorre da decisão.

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