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28/07 – Dia do Cultivador e da Agricultora – SINPRO-DF

Em 1960 a data foi criada pelo presidente Juscelino Kubitschek, em referência aos 100 anos do Ministério da Lavoura, pasta criada por Dom Pedro II, em 1860. O Dia do Cultivador e da Agricultora (28/07) é uma homenagem a todos e todas que todos os dias, produzem mais de 70% dos víveres que chegam à mesa da população.

A lavra não se restringe ao setor alimentoso e também está presente em matérias-primas fundamentais para indústrias têxteis, combustíveis e de cosméticos, por exemplo. Portanto, a relevância para a economia brasileira e mundial é enorme, é um dos mais importantes serviços prestados à sociedade.

Apesar de a data ser comemorada desde 1960, é provável manifestar que o treino de cultor e agricultora é dos mais antigos da história da humanidade, remetendo há murado de 10 milénio anos, das primeiras sociedades e civilizações. Com o passar dos anos, o ofício do manejo da terreno foi gradualmente se transformando com as transformações das técnicas da lavra.

Em seguida o início da colonização portuguesa, o Brasil sofreu com o extrativismo vegetal do Pau-Brasil e as monoculturas agrícolas, com a mão de obra escrava. O principal resultado era a cana-de-açúcar, com o moca ganhando força com o passar dos séculos e atualmente a soja sendo protagonista. Hoje, o país é o maior produtor mundial de moca e soja. Murado de 10% da população mundial consome o que é produzido pela lavra brasileira.

lavra familiar

É preciso valorizar levante segmento que produz ocupação e renda, preserva as culturas, o meio envolvente e garante a saúde por meio da segurança cevar, que são características encontradas nos agricultores familiares.

Agricultores familiares são mais de 2 bilhões no mundo. No Brasil, as propriedades de lavra familiar são 3,9 milhões, o que significa 77% de todos os estabelecimentos agrícolas, ocupando mais de 80 milhões de hectares, com mais de 10 milhões de trabalhadores (as), produzindo mais da metade da cesta básica dos(as) brasileiros.

Na lavra familiar brasileira estão sete de cada dez postos de trabalho no campo, resultado de muita luta e mobilizações ao longo do tempo, contra o latifúndio e o agronegócio.

Ser cultor e lavra familiar é muito mais do que um ofício. É um modo de vida, é uma filosofia. É estabelecer uma relação de sustentabilidade com a natureza e de solidariedade com as pessoas.

Muitas das conquistas hoje no campo são fruto da luta dos agricultores e agricultoras familiares organizados em entidades sindicais e em movimentos sociais. Uma luta que é permanente, pois desafios novos se apresentam a cada dia.

Dentre todos os direitos conquistados, há o Regime do Trabalhador Rústico (1963) e em 1988 foi consagrado o princípio da universalidade da previdência.

Nos governos Lula/Dilma, a lavra familiar foi reconhecida porquê uma categoria, com maiores conquistas e políticas públicas para os (as) trabalhadores (as) do campo (porquê o Pronaf – crédito rústico, transporte rústico e infraestrutura). Conquistas viabilizadas com possante organização sindical dos agricultores familiares, articulada com os movimentos sociais, que têm poderes para combinar as lutas por condições de produção e trabalho rústico, com as batalhas mais amplas por cidadania, direitos, liberdade e autonomia, honra e emancipação da classe trabalhadora.



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