H.Olhos recomenda 5 cuidados para prevenir o Olho Sedento no período do inverno
Doença ocular afeta mais de 20 milhões de brasileiros e o clima mais insensível desculpa agravamento dos casos
Julho Turquesa é o mês de conscientização da Síndrome do Olho Sedento, doença ocular que tem os casos agravados no período do inverno em razão do clima mais insensível, da baixa umidade do ar e do aumento da poluição. Alguns dos sintomas são ardência, lacrimejamento, vermelhidão, secura, sensação de areia nos olhos, sensibilidade à luz e embaçamento visual.
A Dra. Myrna Serapião dos Santos, oftalmologista, técnico em doenças da superfície ocular e córnea e diretora técnica do H.Olhos, hospital de olhos da rede Vision One em São Paulo, recomenda adotar 5 cuidados para prevenir a quesito:
– ingerir bastante chuva para facilitar na lubrificação dos olhos e protegê-los do ressecamento;
– evitar permanecer em locais com ar-condicionado, pois o ar fica mais sequioso e acelera a evaporação da lágrima;
– reduzir o tempo diante de telas (notebook, computador, tablet ou celular) para prevenir a fadiga dos olhos e redução da umidade na superfície ocular;
– utilizar óculos de proteção em ambientes externos para proteger a visão dos raios solares, do vento e das impurezas do ar;
– vincular o umidificador sempre que o clima estiver sequioso a término de evitar a secura dos olhos.
A Síndrome do Olho Sedento é caracterizada pela lubrificação inadequada da superfície dos olhos, que ficam desprotegidos contra agentes externos, uma vez que a poeira. Ocorre uma disfunção do filme lacrimal, produzido pelas glândulas lacrimais, e a quantidade insuficiente de lágrima desculpa o ressecamento da superfície do olho.
“Ao apresentar sinais de olho sequioso é fundamental nunca tratar por conta própria e consultar um técnico para que investigue a desculpa do problema e avalie a premência de receitar um lubrificante ocular ou colírios anti-inflamatórios e imunomoduladores, para os casos de maior sisudez”, orienta a Dra. Myrna Serapião dos Santos.
A Síndrome do Olho Sedento pode ter relação com o envelhecimento, alterações hormonais, com o uso de medicamentos, com lesões oculares ou doenças autoimunes. O tratamento é indicado depois a identificação da desculpa do distúrbio e por se tratar de uma doença crônica, o paciente deverá ter comitiva oftalmológico para distanciar o risco de lesões na córnea.
“No Brasil, mais de 20 milhões de pessoas têm o diagnóstico de Síndrome do Olho Sedento, sendo essa uma das doenças oculares mais comuns. Tratar corretamente previne o comprometimento da visão e melhora a qualidade de vida do paciente”, complementa a oftalmologista.
(Target Estratégia em Informação)
Foto ilustrativa Freepik
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